30 outubro, 2010

Justiça Divina

O espírito consciente, criado através dos milênios,


nos domínios inferiores da natureza, chega à

condição

de humanidade, depois de haver pago os

tributos que

a evolução lhe reclama.

À vista disso, é natural compreendas que o livre

arbítrio

esta­belece determinada posição para cada alma,

porquanto cada pessoa deve a si mesma a situação

em que se coloca.

Possuis o que deste.

Granjearás o que vens dando.

Conheces o que aprendeste.

Saberás o que estudas.

Encontraste o que buscavas.

Acharás o que procuras.

Obtiveste o que pediste.

Alcançarás o que aspiras.

És hoje o que fizeste contigo ontem.

Serás amanhã o que fazes contigo hoje.

Chegamos no dia claro da razão, simples

e ignorantes, diante do aprimoramento e

do progresso, mas com liberdade interior

de escolher o próprio caminho.

Todos temos, assim, na vontade a alavanca

da vida, com infinitas possibilidades de

mentalizar e realizar.

O governo do Universo é a justiça que

define, em toda parte, a responsabilidade

de cada um.

A glória do Universo é a sabedoria,

expressando luz nas consciências.

O sustento do Universo é o trabalho

que situa cada inteligência no lugar que

lhe compete­

A felicidade do Universo é o amor na

forma do bem de todos.

O Criador concede às criaturas, no

espaço e no tempo, as experiências

que desejem, para que se ajustem,

por fim, às leis de bondade e equilíbrio

que O manifestam. Eis por que perma­necer

na sombra ou na luz, na dor ou na alegria,

no mal ou no bem, é ação espiritual que

depende de nós.





Espírito: EMMANUEL

Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: "Justiça Divina"

Em busca da Espiritualidade






Por João Coutinho









A verdade é filha do tempo e é o tempo que se encarrega em quebrar ou formar novos paradigmas. Assim algumas das verdades de hoje serão os absurdos de amanhã. E é neste ínterim que somos formados, nesta mistura de verdade – ilusão. Nisto, acabamos por fazer uma certa discrepância entre a imagem que temos de si e a imagem que gostaríamos de ter. O que não nos dá um índice de auto-estima e nível de estratégias suficiente para uma busca da espiritualidade com consciência do que realmente estamos fazendo. Acreditamos apenas. A fé e a crença em um Deus passa a ser a nossa única fonte para remover os obstáculos.



A demasiada ingenuidade fez com que tornássemos presas fáceis a todo tipo de mentira. A manipulação de pessoas e da verdade tornou-se objeto de alienação. Até os conceitos básicos para a espiritualização são utilizados como meio de alienação empresarial, dogmáticos e temas principais nas mãos de fundamentalistas e deterministas que ousam manipular para ganhar.



É claro que, com a procura atual de várias pessoas sobre os temas relacionados aos conceitos de caráter espiritual, houve a necessidades de criar métodos para que esses aprendizados fossem transmitidos numa linguagem mais simples. Considerando a liberdade e a determinação para a aprendizagem, tendo em vista, a capacidade humana de se autodirigir. Apareceram novos mestres solitários na busca incessante da espiritualidade.



É por esse pressuposto que a aprendizagem passou também significar perceber a realidade do mundo físico e social, através da experiência vivida, bem como desenvolver habilidades de descobrir em tudo um significado.



O processo de construção e organização pessoal da realidade e sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada ao mundo social e espiritual, resulta no crescimento e o desenvolvimento individual para a espiritualização. Para tais requisitos dá se ênfase a vida psicológica e emocional, seu poder de orientação interna, autoconceito, com desenvolvimento de uma visão autêntica de si mesmo e sua capacidade de reconhecer-se como um ser único dentro de um globo de seres e, por fim, uma realidade individual e grupal.



O homem é considerado como uma pessoa situada no mundo. É único, quer em sua vida interior, quer em suas percepções e avaliações do mundo. A pessoa é considerada em processo continuo de descoberta de seu próprio ser, ligando-se a outras pessoas e a tudo ao seu redor.



A integração entre os mundos, para uma pessoa que tem de se preocupar ao mesmo tempo com seu desenvolvimento espiritual e material é independente, autônomo, devendo ser aceito e respeitado. Seus sentimentos e experiências acabam por fazer um papel importante como um fator de crescimento. Sua capacidade e a tendência de autodesenvolver-se, reajustar-se e viver em luta para sobreviver e ao mesmo tempo estar no presente momento no aqui agora, é por demais estressante.



Dentro deste contexto a realidade é um fenômeno subjetivo, pois o ser humano reconstrói em si o mundo exterior e vive em si o mundo interior, partindo de sua percepção, recebendo os estímulos, as experiências, atribuindo-lhes significado. Em cada individuo, há uma consciência autônoma e interna que lhe permite significar e optar.



Desta maneira o mundo é algo produzido pelo homem diante de si mesmo. O homem é o seu configurador. Um dos aspectos básicos da pessoa, que desenvolve no mundo, é o “eu”, que inclui todas as percepções que o individuo tem de seu próprio organismo, de sua experiência, além de considerar a forma como as percepções de outros objetos, pessoas e acontecimentos de seu ambiente. O “eu” do individuo irá perceber diferencialmente o mundo.



A flexibilidade, adaptação e o poder de criação tornam-se imprescindíveis na busca da espiritualização solitária. É importante não manipular. A manipulação com a justificativa de tornar as pessoas mais felizes e de sucessos baseada na propriedade, no consumo, em valores e no dinheiro e não no ser. Não podem ser idealmente concebidas como processo de busca da espiritualidade.



A experiência pessoal e subjetiva e é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído. O conhecimento possui uma característica dinâmica. O conhecimento é inerente a atividade humana e dele depende a conscientização daquilo que se faz de certo ou errado.



Por esse motivo a autodescoberta e autodeterminação são processos inerentes a quem busca a espiritualização. Para isto, não é necessário cortar laços com a sociedade, virar um eremita, tornar-se um monge ou ficar isolado do mundo. Alguns dos princípios básicos são: ter potencialidade para aprender, tendência à realização, capacidade significativa, resistência, abertura a experiência, auto-avaliação, criatividade, imaginação, autoconfiança e independência.



A humildade, o amor e perseverança são responsáveis pelas diretrizes que uma pessoa auto-iniciada deve ter para poder descobrir, captar e compreender o que vem de dentro de si e o que está ao redor. Sua busca incondicional a espiritualidade realizada com liberdade de compreender o seu Eu - Tu e o seu Eu – Isto passa a ter um significado, não apenas como um novo paradigma que o tempo tratou de criar.



Tudo isto não quer dizer que uma pessoa enfadada a ter uma vida sem estímulos, sem atributos e alienada não tem o direito de espiritualizar. O recurso mais natural e mais fácil à manipulação é ainda a religiosidade. Ir de encontro à religiosidade também é um método para aquele que busca a espiritualização.



A verdade pode ser filha do tempo, mas nós também somos. E mesmo que ele seja transitório, nós também somos. Portanto podemos mudar e fazer mudar, e temos a capacidade de ir a busca da espiritualização para sermos, ou até então, verdadeiros humanos.

Francisco Cândido Xavier

26 outubro, 2010

O MENINO E O SÁBIO

História contada pelo Swami Tilak* em sua última visita ao Brasil, em 1983, publicada na Revista Thot, nº 53, 1990.

Certa feita, um menino quis desafiar um sábio que passava pela sua aldeia. Com um passarinho preso em suas mãos, aproximou-se dele e perguntou:

— Tenho um pássaro entre as mãos. O senhor sabe se ele está vivo ou se está morto?

Obviamente a pergunta era maldosa, pois se o sábio respondesse que o pássaro estava vivo, o menino pretendia esmagá-lo; se respondesse que morto, abriria suas mãos e o deixaria voar. Contudo, a esperteza do menino sequer desconfiou da extensão dos horizontes da sabedoria, ficando perplexo ante a resposta do venerável homem.

— Isso depende apenas de você, meu filho.

Na vida nem sempre é possível escolher as situações pelas quais passamos. O contingente é uma constante, e uma constante inevitável. Entretanto, sempre é possível escolher o modo, o como viveremos essas situações, é aí que reside a nossa liberdade, a única que podemos verdadeiramente exercer.

Fazer a paz ou fazer a guerra no nosso dia-a-dia, dentro de nosso lar, com o nosso vizinho, com o colega de trabalho ou estudos, com o nosso próximo na rua, no ônibus ou numa reunião de amigos, depende da nossa escolha. É como se a própria sabedoria encarnada na vida estivesse nos dizendo a todo instante:

— Isso depende apenas de você, meu filho.

NOTAS:



SWAMI TILAK - monge indiano falecido em 1984. Viveu uma vida austera, sem acumular bens ou criar qualquer “organização espiritual” em torno de si. Com apenas seus documentos, um cobertor e sua túnica, viajava pelo mundo sem sapatos ou tocar em dinheiro, apenas recebendo contribuições em passagem, hospedagem e comida.

Questionado o porquê de nunca calçar sapatos a despeito do calor ou frio intensos respondeu:

- Não uso sapatos para mostrar aos que não podem comprá-los que é possível ser feliz sem sapatos.

Swami significa "aquele que vive em si mesmo", muitas vezes traduzido como "monge" ou "mestre".Segue abaixo algumas reflexões de Swami Tilak:

SOBRE A DIVERSIDADE DAS RELIGIÕES

Como Deus é onipotente, podemos encontrar Nele qualquer atributo. A mente sempre adora a Deus segundo a atitude de cada um. Há janelas de muitas formas: redondas, quadradas, retangulares... e por elas observamos o céu. O céu não tem forma, mas a forma da janela imposta ao céu nos faz sentir como se o céu tivesse a forma da janela.

Assim, nossa mente tem muitas janelas: a janela dos desejos, dos instintos... por elas tratamos de ver Deus e pensamos que Deus é de acordo com essas formas.

SOBRE A PAZ

Chegar à paz e à tranqüilidade não é fácil, porque para consegui-lo se tem que lutar contra si mesmo.

Lutar contra os outros é fácil, mas lutar contra nosso próprio ser não é.

CRISES

O homem não é sua aparência, é seu pensamento. Então, para superar a crise, temos que melhorar nossos pensamentos.

Necessitamos do homem firme, dos seres de grande valor, daqueles que não tem nenhum medo na presença da morte. Essas pessoas podem dizer o que é correto e o que não é. De outra maneira, se fala segundo o que é conveniente.

A gente tem que fixar os pés, e até que se tenha essa atitude, a crise de qualquer espécie não será evitada.

Todos os dias, a gente deve por à prova as idéias, deve perguntar se no coração do coração, se as idéias são boas ou não. Que falta em minha vida? Vivo segundo os meus ideais?

Dessa maneira a crise do mundo não vai nos afetar, nós vamos afetar a crise.

24 outubro, 2010

O que deixa você cansado?




Eis um fato surpreendente: o trabalho mental sozinho não pode cansá-lo. Parece absurdo, mas há poucos anos, cientistas procuraram descobrir quanto tempo o cérebro humano poderia funcionar sem chegar a uma diminuição de capacidade para o trabalho – que é o que se define como fadiga.

Para espanto geral, eles descobriram que o sangue que passa através do cérebro, quando este está em atividade intelectual, não revela nenhum sinal de fadiga! A comparação foi feita com o sangue de um trabalhador braçal; enquanto ele está trabalhando, seu sangue está cheio de “toxinas da fadiga” e outras reações... O resultado indica que o cérebro pode funcionar tão bem e rapidamente tanto no princípio quanto no fim de 8, 10 ou mais horas de trabalho. O cérebro é totalmente incansável.

O que é, então, que faz com que fiquemos cansados? Segundo alguns estudiosos, a maior parte da fadiga que experimentamos é de origem mental, ou seja, nosso cansaço deriva das nossas atitudes mentais e emocionais. O trabalho árduo, pesado, por si só, raramente causa fadiga que não possa ser curada com uma boa noite de sono ou com repouso. Já as preocupações, os estados de tensão e os distúrbios emocionais são as três maiores causas da fadiga.

Tédio, ressentimento, sensação de não estar sendo apreciado ou de inutilidade, pressa, ansiedade e preocupações são fatores de desgaste que provocam cansaço e geram tensões nervosas que parecem ter como causa o trabalho físico ou mental. Por isso, relaxe. Repouse e poupe energia para as coisas mais importantes.

[Dale Carnegie, em "Como evitar preocupações e começar a viver"]

TRABALHO E DESCANSO

"O Cristo desceu para nos ajudar... Ninguém sobe para esquecer quem permanece na retaguarda. Não estamos nos habilitando a um descanso eterno; estamos nos preparando para mais amplo trabalho... Os Espíritos Superiores não descansam; para eles, o trabalho é sinônimo de alegria, de realização espiritual mais íntima... Se esperamos por descanso depois da morte, estamos mal informados. A morte é a vida que se desdobra, plena de trabalho em todos os sentidos... Descansar mesmo, o espírito só descansa quando está no ventre materno!..."




(Obra: O Evangelho de Chico Xavier - Carlos A.Baccelli)

23 outubro, 2010

EU TE AMO - POR WALKYRIA GARCIA



Esse lindo amor que nos une,



Que apenas em amor doação se resume,



Faz bater com Vida meu coração,



e todo meu Ser vibrar de emoção.



É difícil vivenciá-lo em letrinhas,



Querer sentir no real as mãos com



as quais me acarinhas,



Pois nos levam em alguns momentos,



a não ter o entendimento que acabem



com os lamentos.



Ciúmes de outros braços



Que te enlaçam em abraços



Dissipam-se quando te sinto



E ao meu lado te pressinto



Poder tocar o teu riso



Sorver o ar que respiras



Será viver plenamente



No Eu Te Amo... tão somente...

21 outubro, 2010

Iniciado Espiritual: Eterno aprendiz do Todo :: Wagner Borges ::


Um iniciado nada julga; compreende a tudo, silenciosamente.

Porque o seu coração foi curtido na senda.

Ele não odeia; simplesmente porque vê além das emoções.

Diante da ingratidão, ele ora. E seu coração voa para o Céu...

Conhecedor dos mecanismos da reencarnação, ele abomina o racismo.

Consciente das leis de causa e efeito, ele jamais faz o mal para alguém.

O sucesso de alguém não o incomoda; pelo contrário, ele se alegra com os outros.

Ele medita e vê estrelas, pois descobriu o infinito em seu próprio coração.



Ele fia-se na Luz, pois, sem Ela, estaria cego na jornada.

Por isso, ele agradece ao Alto; e é fiel aos valores que esposa.

Ele é flexível, mas seus passos são firmes; e nada e nem ninguém roubará sua luz.

Mesmo conhecendo os arcanos espirituais, ele respeita a todos os que ainda não os conhecem. Ah, ele jamais pisaria nos mais fracos e nem zombaria de suas aspirações.

Diante do ceticismo do mundo, ele caminha seguro em sua fé e em seu discernimento.

E, quando ele ora e irradia energias para a humanidade, seres de luz o abraçam em silêncio. Eles o têm como um filho querido e conhecem seu coração e suas aspirações espirituais.

Ah, o iniciado carrega a luz da vida universal em seus olhos...

Ele sabe que é uma estrela vestindo um corpo; e, por isso, mesmo na carne, ele brilha!

Diante dos assédios trevosos, ele opera com humildade e respeito, e ora ao Alto.

Docemente, com grande habilidade, ele transforma o denso em sutil, e agradece a Luz. Ah, o iniciado sabe que não há dinheiro no mundo que pague sua paz de espírito.

Ele sabe que a senda é em seu próprio coração; e, desrespeitá-la, seria desonrar a si mesmo. Por isso, ele persevera e continua sua jornada, mesmo sob pesadas provas e dificuldades.

Ele sabe que tudo passa... Menos a Luz que o guia. Ele sabe que Ela é perene.

Mesmo na noite mais escura, ele jamais se esquece da Luz.

Pois, sem Ela, ele não é nada, e se perderia facilmente.

Então, ele anda no mundo das coisas ilusórias, mas sem ser enganado por elas.

Ele sabe que a luz universal também está nos grãos de areia, pois o Todo está em tudo! E ele sente isso em seu próprio coração. Por isso, caminha confiante e contente.

O iniciado tem defeitos, mas estuda e trabalha diligentemente para corrigi-los.

Ele não teme o seu lado sombrio; pelo contrário, quer integrá-lo na Luz.

Ah, nada nem ninguém, desse ou de outros planos, poderá drenar sua espiritualidade. Porque, aquilo que o Céu acendeu em seu coração, ninguém poderá apagar.

Nem homens, nem espíritos; nem o ceticismo do mundo. Nem nenhuma ingratidão.

Ele sabe que espiritualidade não é doutrina, mas estado de consciência.

E, por onde ele for, com quem for, a Luz sempre estará com ele.

Porque Ela e ele, em seu coração, são um só! E ele sabe disso. E agradece.

Ele se considera uma pessoa comum, mas é um iniciado espiritual.

Não porque tenha algum grau, título ou diploma iniciático; mas porque a Luz está nele. E os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade norteiam seus passos na senda.

Sim, ele é um iniciado nas lides do espírito. E o seu coração é grande como a vida.

Tão grande que cabe a humanidade inteira dentro dele.





P.S.:

Fiz esses escritos sob a inspiração do sábio espiritual Sanat Khum Maat*, que está aqui ao meu lado com sua atmosfera serena e amiga. Dos seus olhos emana uma suave luz azul-índigo, que me faz pensar no Céu e no Bem.

Olho para ele e penso no quanto deve ter ralado para estar com esse olhar sereno, característico de quem está em paz consigo mesmo. Sinto nele a compreensão de um hierofante e a lealdade de um amigo. Milênios de iniciações gravitam em torno dele. E eu sinto a responsabilidade de verter escritos assim no mundo. De, mesmo no mundo moderno com seus valores transitórios, falar sobre valores perenes e profundos. E, ao mesmo tempo, sendo apenas mais um estudante na senda, e não um mestre.

Ah, eu olho para ele com admiração e respeito, porque ele já dominou a si mesmo e é feliz. E ele me saúda e diz, bem dentro do meu coração:

"A senda é dentro de você mesmo. Entre no átrio do templo secreto, em seu coração espiritual, e saúde a Luz. Honre-a. E, mais do que nunca, em tempos de tantas provas e expiações no mundo, pense no Amor do Todo abraçando a humanidade.

Ore por seus irmãos, de todos os lugares e crenças. Aja com serenidade; seja equânime e fraterno.

Só os fortes de espírito é que conseguem trilhar a senda carregando a tocha do discernimento, do amor e da fé. E não há honra maior do que essa no mundo.

O Todo é o Grande Hierofante. E todos nós, encarnados e desencarnados, somos seus eternos aprendizes."

Diante da sabedoria desse mentor espiritual tão sábio e generoso, eu fico aqui bem quietinho e admirado, pensando comigo mesmo:

"Ah, meu Deus! Que eu seja digno e forte, para aguentar a força de um Grande Amor operando dentro das dobras secretas do meu pequeno coração. E que eu jamais renegue a Luz, pois, sem Ela, eu nada sou. E que eu seja digno de escrever e trabalhar com a Espiritualidade, porque eu sei que o fato de estudar temas elevados não significa que eu seja elevado, mas que estou tentando melhorar com isso. E, se Deus quiser, vamos em frente..."



(Dedicado a Hermes Trismegistro e Jesus.)



Paz e Luz.

Wagner Borges - eterno neófito da vida...



Notas:

* Para saber mais sobre o amparador extrafísico Sanat Khum Maat, ver o texto 139 - postado pelo site do IPPB em 1999, e onde revelo alguns detalhes sobre sua presença espiritual -, no seguinte endereço:

Há outros textos dele postados na seção de textos periódicos do site enviados semanalmente - www.ippb.org.br. Devido à profundidade de seus apontamentos, é um dos mentores mais queridos dos leitores, que, frequentemente, enviam e-mails pedindo mais textos de sua autoria espiritual.

Obs.: A coletânea de textos espirituais de Sanat Khum Maat está publicada em meu oitavo livro: "Ensinamentos Extrafísicos e Projetivos", lançado pela Editora Madras, em 2005 - o livro pode ser encontrado nas livrarias e também pode ser adquirido diretamente no IPPB - ou por telefone - e ser enviado pelo correio.



Obs.: Ao final desses escritos, deixo na sequência um ensinamento que Sanat Khum Maat me passou há tempos:

"Só há um caminho para o iniciado: A paz!

Só há uma maneira de ir para frente: absolver todas as noções de mágoa nos tribunais interiores da própria consciência.

Só há uma verdade fundamental: É preciso crescer!

Só há um sábio: O Todo."

E mais um, que ele, certa vez, passou para um amigo meu, também sensitivo:

"Há apenas um caminho: a subida.

Há apenas uma atitude: a certeza.

Há apenas um sentimento: o amor.

Todo o resto são apenas níveis de manifestação".

Sexta-feira, Junho 18, 2010


O INICIADO ESPIRITUAL – ETERNO APRENDIZ DO TODO II

Quem estuda temas espirituais de forma séria, naturalmente se considera cidadão do universo e, por isso, sabe que todo ser vivo é seu irmão de jornada.

E todo lugar é seu lar, porque sabe que o Todo está em tudo!**

E que a senda é na vida e o templo verdadeiro é em seu coração.

Ah, quem é iniciado nas artes espirituais, valoriza principalmente a Luz.

Sabe que, sem Ela, ele ficaria em grande perigo, perdido em si mesmo.

Então, ele jamais se esquece de elevar seus pensamentos ao Eterno.

Sabe que o mundo material desdenhará os seus momentos de conexão espiritual.

Mas, ele não liga; sua certeza íntima lhe dá forças para prosseguir na jornada.

E ele sabe que está na Terra temporariamente e que, mais à frente, a verdade surgirá naturalmente, além do véu da morte...

Ah, o iniciado percebe uma aragem espiritual soprando em sua vida, de formas secretas e admiráveis... Ele sente isso em seu coração!

E agradece à Luz, por tudo. Pela riqueza que guia seus rumos, na Terra e além...

Ele sabe que há um Grande Amor Universal, e procura se harmonizar com Ele.

Compreende que há coisas que os sentidos do corpo não captam e, por isso, perscruta outros planos de manifestação com seus sentidos espirituais.

Para isso, medita e pondera sobre as coisas do espírito; e faz isso em silêncio.

Ele sabe que todas as coisas e seres têm um duplo; e que tudo é energia!

Ah, ele escuta uma “canção sem som”, e fica feliz de ouvi-la, em espírito e verdade.

E ele também sabe que, de outras esferas, consciências serenas e luminosas velam invisivelmente por sua caminhada, seus estudos e seus trabalhos na crosta terrestre.

E, novamente, ele agradece. Pelos olhos cheios de amor que o fitam serenamente.

Ele sabe que é pequeno diante da Grandeza Universal; mas, também sabe que é parte d’Ela, e que a luz das estrelas é a mesma de seu coração.

Ele sabe que é iniciado nas artes espirituais, mas que, na verdade, não passa de eterno neófito da Vida. E o seu hierofante*** real é o Grande Arquiteto Do Universo!

Ele ora e agradece, e pensa na humanidade toda sendo abraçada pela Luz.

Em muitas ocasiões, ele chora sozinho, ao sentir a dor do mundo em si mesmo.

E isso abre o seu Ser para as vibrações da compaixão silenciosa, tornando-o veículo de celestes numes...

Ah, ele sabe que o seu coração não é mais só seu, pois um Grande Amor está ali.

E, diante disso, ele aceita o seu pequeno papel dentro da existência; porque ele sabe que é uma mini-peça dentro da vasta Engrenagem Universal...

O iniciado sabe que ganhou uma grande chance e, por isso, trabalha dignamente para ser merecedor dela. Sabe que precisa caminhar com honra e lucidez, mesmo sob dificuldades variadas.

Ele sabe que as trevas tentarão cercear sua jornada usando diversos artifícios e armadilhas; muitas vezes, tentando-o com pactos e vantagens psíquicas e materiais.

No entanto, sua fiadora é a Luz. E é n’Ela que ele se escora e haure forças.

Ah, ele jamais renegaria sua Espiritualidade, por nada, deste mundo ou do outro.

Porque Ela e ele são um só! E, sem Ela, ele não é nada!

O iniciado sabe que Espiritualidade não é uma doutrina, nem um lugar, mas um estado de consciência. Então, como poderia renegá-la, se faz parte de seu Ser?

E ele sabe que muitos se esquecem disso e se deixam levar pelas ilusões do mundo e da mente, sabotando a si mesmos e até mesmo desdenhando a senda que os sustentava espiritualmente antes.

E ele também sabe que alguns até mesmo passaram a ser veículos das trevas, seja por vantagens ou por pura maldade; e alguns, por arrogância, e sem sequer perceberem, se tornaram escravos espirituais de grupos extrafísicos deletérios.

Ah, ele sabe que viver com a Luz no coração não é tarefa fácil. Por isso, ele ora também pelos que se perderam, para que se reencontrem na jornada.

Porque ele sabe que as ondas da existência vão e vêm; e, mais à frente, tudo se esclarecerá, seja nesse plano ou em outro...

O iniciado sabe daquela “riqueza que a traça não rói” - e que, “na Casa do Pai há muitas moradas”. E ele sabe que, tanto a riqueza quanto as moradas, estão no Céu de seu próprio coração.

Por isso, ele caminha forte e lúcido na senda. E a Luz é a sua Fiadora, em todos os planos de manifestação. Por onde ele for, Ela também irá...

Porque Ela e ele são um só!



P.S.:

Escrevi essas linhas inspirado pelo sábio espiritual Sanat Khum Maat****, que está aqui ao meu lado. Olhando para ele, que é um mentor espiritual egresso das antigas iniciações da Índia e do Egito, eu me lembro de um ensinamento do grande mestre Hermes Trismegistro, que dizia: “O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.” – E também me lembro dos ensinamentos de Krishna para o seu discípulo-arqueiro Arjuna. Lá nas terras quentes do Ganges, ele dizia: “Não se lamente, meu amigo. Tudo passa. O espírito é imperecível; jamais fenece, só entra e sai dos corpos perecíveis. O fogo não pode queimá-lo, e nem a água pode molhá-lo; aliás, que arma material poderia ferir o princípio espiritual, que é eterno? Não se lamente. Olhe em meus olhos e entregue o fruto de seu labor para Mim. Todos os seus entes-queridos e amigos que partiram estão vivos, eu lhe garanto. E eles retornarão a esse mundo, muitas e muitas vezes... Então, meu amigo, não se lamente.”

Aqui e agora, eu rendo uma homenagem aos iniciados espirituais de todas as eras e tradições, principalmente aqueles que desencarnaram nas fogueiras perpetradas pela ignorância da inquisição, na Europa e nas Américas. Eles partiram do plano físico sem trair os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e foram abraçados pela Luz, sua Fiadora.

Sim, aqui e agora, eu me curvo à mesma Força que norteou esses iniciados, homens e mulheres valorosos, em suas jornadas até o Alto, onde foram dignificados por seu labor e dedicação.

Oxalá eu também seja digno como eles, na Terra e além, nessa jornada que é infinita...



(Dedicado aos estudantes espirituais de todas as linhas, que, mesmo sob pesadas provas e incompreensões variadas, ainda perseveram nas lides da consciência e se consideram honrados por isso; e que sabem que a Luz é Sua Fiadora Perene...)



Paz e Luz.



- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma; e eterno neófito da Vida, sempre agradecido ao Todo, que está em tudo!

(Enquanto eu passava essas linhas a limpo, rolava aqui no som a bela canção “Geweint Vor Gluck” (Orchesterversion) – 15ª faixa do CD. “Müchtig Viel Theater” - da banda de pop/rock alemã Pur – Importado – Alemanha.)

São Paulo, 17 de novembro de 2009.



- Notas:

* A primeira parte desse texto está postada no site do IPPB – www.ippb.org.br -, no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=6486

** O TODO – expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.

Quando se afirma que o Todo – Deus, O Supremo, O Absoluto, O Grande Arquiteto Do Universo – é o Grande Hierofante, é no sentido de que Ele é o Supremo iniciador de todos os seres, pois está em tudo!

*** Hierofante - dentro do contexto das iniciações esotéricas da antiguidade, era o mestre que testava os neófitos (calouros) nas provas iniciáticas.

****Para saber mais sobre o amparador extrafísico Sanat Khum Maat, ver o texto 139 - postado pelo site do IPPB em 1999, e onde revelo alguns detalhes sobre sua presença espiritual -, no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=3194

Há outros textos dele postados na seção de textos periódicos do site enviados semanalmente - www.ippb.org.br. Devido à profundidade de seus apontamentos, é um dos mentores mais queridos dos leitores, que, frequentemente, enviam e-mails pedindo mais textos de sua autoria espiritual.

Obs.: A coletânea de textos espirituais de Sanat Khum Maat está publicada em meu oitavo livro: "Ensinamentos Extrafísicos e Projetivos", lançado pela Editora Madras, em 2005 - o livro pode ser encontrado nas livrarias e também pode ser adquirido diretamente no IPPB - ou por telefone - e ser enviado pelo correio.





Wagner Borges é pesquisador,

conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia

e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.

SAI BABA fala sobre 2012

SAI BABA fala sobre 2012


Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?

Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.





Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos. Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.



Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos. Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.



Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.



Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.

“Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos”.



Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.



A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.



Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local. A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.



Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza. Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.



Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada. Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.



Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.





Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.



Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.



Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.

20 outubro, 2010

LEMÚRIA: PARAÍSO PERDIDO E ENCONTRADO

Salem, a Grande Luz, através de Diandra






Aqui fala Salem, e como sempre, vimos a vocês com grande respeito pela humanidade.





Quando pensam em Lemúria, reconheçam que estão se aprofundando bastante na consciência da alma humana existente eras atrás. Nesta noite, queremos lhes falar sobre o tempo por vocês conhecido como Lemúria. Percebam que não estamos dizendo a terra nem o lugar, e sim o tempo de Lemúria. Lemúria é o mais antigo dos tempos nesta expressão conhecida específica de sua consciência, o tempo maravilhoso de Lemúria. A época de Lemúria era totalmente voltada à expressão e experiência da maravilha e beleza de seu mundo tridimensional.



CONSCIÊNCIA EM FUSÃO

Às vezes é um desafio falar de fatos registrados, mas atualmente desconhecidos de sua mente consciente, ligando esses fatos à sua compreensão presente. Então, comecemos com uma folha — uma simples folha de árvore, uma planta, uma flor, não importa. Hoje quando vocês pensam numa folha, talvez pensem em muitos formatos, sombras, cores, formas, texturas diferentes, que impressão transmite ou seu tamanho. Vocês, no entanto, a reconhecem como folha quase imediatamente. Talvez não saibam de onde veio, como era grande a árvore ou pequena a planta, mas sabem que se trata de uma folha.





Agora, se vocês conseguirem pegar esse mesmo conceito da folha e reconhecer que se lhes falamos de uma folha do tempo de Lemúria, estamos falando de sua capacidade de entender a consciência dessa folha. Não apenas seu tamanho, cor, beleza, seja lá o que for, e sim a consciência que existia dentro da folha. Portanto, vocês não viam uma folha naquela época como a vêem hoje. Hoje vocês a vêem com uma textura, uma forma e cor. Talvez haja um cheiro, ou talvez vocês sintam haver nas propriedades da folha um tipo de odor benéfico ou uma substância que os cura ou envenena, mas não relacionam esse fato com a consciência da folha.





Vocês não interagiriam desse modo com essa folha. No tempo de Lemúria, vocês olhariam a folha em sua mão ou tocariam a folha, e imediatamente as duas consciências seriam uma. À medida que as duas energias se fundiam, havia também comunicação imediata. Uma única folha estava ligada à toda a cadeia de toda a natureza, dizendo-lhes qualquer coisa que desejassem saber.





Quando lhes falamos sobre Lemúria, desejamos compartilhar com vocês um tempo no qual sua consciência realmente tinha uma capacidade natural de se ligar de forma completa com qualquer outra consciência. Hoje vocês interagem com a vida principalmente por meio de seus cinco sentidos do tato, olfato, audição, visão e paladar, ou por meio de suas emoções. Na época de Lemúria, toda a interação era um sentido ampliado de sua consciência.





Então naquele tempo, como se vivia a vida? Em primeiro lugar, naquela época dava-se grande ênfase à compreensão dos meandros dos menores e mais diminutos detalhes da existência, mas não de forma a complicá-la. Desejava-se somente a interação e expansão da consciência, não com a finalidade de tentar transformá-la em algo diferente do que era.



Permitam-nos dizer hoje, que muitas vezes vocês querem entender algo para de alguma forma modificá-lo ou transformá-lo em outra coisa. Vocês querem integrá-lo a um novo componente, a um novo projeto ou a uma nova tecnologia. Essa atitude se aproxima mais dos conceitos atlantes.





Em Lemúria, a vida estava mais voltada à compreensão de todas as pequeninas complexidades da existência consciente. Portanto, também encerrava certa translucidez. Havia uma transparência que com freqüência era vinculada. Em razão da natureza espiritual daquele tempo, nada havia que tivesse uma natureza fixa. Embora existissem objetos sólidos como vocês imaginam objetos sólidos, sabia-se que não eram sólidos e a consciência poderia se ligar como bem se quisesse. Havia capacidade de fusão da consciência de uma pessoa com a de outra. Conhecia-se a sacralidade de toda a vida e a beleza da harmonia existente em toda a vida.





Os seres humanos podiam tornar-se seres de luz por sua própria natureza. Era possível realmente ser luz. As pessoas sabiam como sair da vibração mais pesada do corpo físico. Hoje sua comunidade científica tenta esta transformação por meio da tecnologia, aproximando-se muito mais da era atlante do que da de Lemúria.



IDIOMAS E CASAS

Não havia necessidade de idioma falado, pois a comunicação era feita por intermédio de transferência de pensamento. Se as consciências de duas almas desejassem se comunicar, elas se fundiam uma com a outra. Não havia segredos ali, nada escondido por trás dos pensamentos, porque os pensamentos podiam ser lidos. Para os Lemurianos, nada havia de assustador nesta capacidade, pois nada havia a esconder. Compreendia-se que havia singularidade e beleza em toda a existência, não importa como ela se expressasse. Não havia benefício algum em fazer mal a qualquer coisa, pois a pessoa sabia que o mal feito a outra forma de vida afetava sua própria consciência. Todos estavam tão claramente cientes de seu ponto de consciência e de quem eram, que nunca quereriam prejudicar nada nem ninguém. Não havia necessidade nem desejo de prejudicar os outros.






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As casas espalhavam-se de forma espaçada pelas comunidades, pois para os Lemurianos, a natureza era extremamente importante. As casas eram cercadas por muito verde, ficando isoladas em meio a muitas árvores, milhares de tipos diferentes de lindas flores, córregos e vida selvagem. A vida selvagem Lemuriana não representava perigo, pois lá não havia matança. A vida selvagem vagava livre como seus bichos de estimação ou os animais que vocês domesticaram vagam hoje.





O clima de Lemúria era sempre muito aprazível. As casas não tinham portas fechadas, e sim belíssimas arcadas flutuantes, de forma que mal se notava o recinto no qual se estava entrando. Compreendia-se que a vida fluía como fluía a energia, portanto, era mais salutar permitir que tudo fluísse livremente. As estruturas eram muito simples. Preferia-se coexistir com a natureza e todas as formas de vida livremente, sem restrição. Tudo era mantido simples. As pessoas usavam trajes soltos e flutuantes, nada pesado nem apertado. Era natural que todas as coisas fluíssem.





Em Lemúria, a pessoa experimentava no momento presente a existência da beleza da consciência. Simplesmente saber que se era um ser consciente, capaz de interagir com todas as demais consciências, era a beleza de vida. Não havia necessidade de reestruturar qualquer forma de consciência, transformando-a numa forma mais elaborada ou enfeitada para desfrutá-la. As pessoas entendiam e expressavam a beleza de toda a criação simplesmente da maneira que ela existia.



VIDA EM COMUNIDADE

Como a consciência era capaz de se modificar à vontade, não havia necessidade de um sistema de transporte ou de qualquer tipo de transporte. Qualquer um poderia se tornar luz, e nessa consciência se deslocar à velocidade da luz de um lugar para o outro. Não havia troca de dinheiro. Tudo o que era necessário simplesmente se desenvolvia a partir de um estágio natural de consciência. Não existia propriedade individual, pois não tinham medo de ficar destituídas.





Lemúria tinha centros comunitários onde as pessoas se encontravam. Quando as pessoas se reuniam, eram compartilhadas muitas idéias. A consciência das pessoas viajava para além de seu sistema solar conhecido. Quando retornavam, compartilhavam suas experiências com os outros. Lembrem-se, eram almas altamente evoluídas e conscientes que concentravam sua consciência e eram capazes de se tornar luz e viajar à velocidade da luz. Também optavam por se expressar em forma física, mas apenas numa de vibração altíssima.







CONTINUAÇÃ

O JARDIM SAGRADO

Desejamos compartilhar com vocês a parte mais bonita e maravilhosa da consciência de Lemúria — o Jardim Sagrado. Foi o mais idílico paraíso da consciência jamais criado em seu mundo. Nunca se cogitou colocar uma estrutura feita por humanos no Jardim Sagrado. Era o lugar onde caminhavam os deuses, onde as pessoas iam rejuvenescer sua espiritualidade. Também iam lá para ligar sua consciência a toda a existência, sem, contudo, impor a própria consciência àquela união.





Quando se entrava no Jardim Sagrado, entrava-se no silêncio dos próprios pensamentos. Não se perturbava a consciência de nenhuma outra coisa — da vida vegetal, da vida animal, da água, dos pássaros ou de outras pessoas. Entrava-se nos próprios pensamentos e lá se ficava, pois era a comunhão com sua essência de Deus, sua santidade, o Tudo Que Existe. O Jardim Sagrado era extremamente poderoso e belo. As cores faziam parte da consciência da pessoa. A intensidade das cores, o viço, a beleza, a energia e a essência da luz, tudo fluía. Nada poderia se comparar à beleza do Jardim Sagrado, nem sua imaginação mais delirante ou o lugar mais bonito que vocês já viram. Estava além de qualquer coisa de que vocês se lembram em sua consciência presente. Por quê? Porque o Jardim Sagrado era total e inteiramente espiritual.





Se qualquer forma de vida fosse incapaz ou não estivesse disposta a entrar no Jardim Sagrado numa vibração que não fosse a vibração espiritual total, ao redor do jardim aparecia uma parede invisível de energia que não permitia a entrada. A vibração de todos os que entrassem devia apresentar elevada intenção espiritual para a entrada ser permitida. Os Lemurianos passavam um tempo se preparando antes de ir ao Jardim Sagrado, embora fosse uma época muito espiritual de vida em seu planeta. Eles primeiro passavam certo tempo em silêncio, vasculhando seus corações e energia para ver se havia algo menos que espiritual antes de entrarem. O tempo que gastavam dentro de si ia de várias semanas a talvez seis meses ou um ano ou mais. Não se dava simplesmente um passeio ali. Entrava-se no Jardim Sagrado para experimentar a forma mais elevada de espiritualidade física que este planeta já conheceu.



A ASSEMBLÉIA REGENTE E O REI

A estrutura de governo ficava alojada num único edifício. Porém, não merecia muita atenção, pois não havia leis. O edifício abrigava um corpo de pessoas escolhidas nas várias comunidades, que literalmente abdicavam de sua liberdade individual para servir as pessoas. Este corpo era denominado Assembléia.





Sempre havia almas altamente evoluídas dedicadas à preservação ao modo de vida em Lemúria. Esse corpo foi criado mais para organizar assuntos e eventos da comunidade. Dentre os integrantes da Assembléia, todo o povo escolhia uma alma para ser regente ou rei. Uma consciência sagrada era continuamente concentrada pela população sobre seu rei divino escolhido. Parece que em algum canto da alma humana existe a necessidade de um deus físico ou tangível. Deseja-se uma forma singular da qual se diz: "Este é o Ser Supremo que atende todas as minhas necessidades." Assim, este papel foi dado a esse regente único.





Toda gente diariamente enviava pensamentos puros e belos ao seu regente carinhoso com intenção de manter as qualidades Lemurianas personificadas em seu rei. O rei era um ser nos moldes de uma deidade que normalmente reinava até a morte ou até ir-se embora do planeta.



CICLOS DE VIDA, DOENÇA E TRANSIÇÃO

Ao contrário dos atlantes, os Lemurianos escolheram ter uma duração de vida. Os atlantes não consideravam o envelhecimento algo positivo. Os Lemurianos sentiam haver um ciclo na existência, desse modo, optaram por experimentar todos os ciclos. As crianças nasciam à medida que se faziam uniões entre a população.





Havia escolas em cada comunidade, mas não como vocês pensam a educação hoje. Cada alma deixava uma marca de sua jornada de vida antes de deixar o planeta. As crianças estudavam seus ancestrais ou talvez uma época anterior na qual suas almas tinham visitado Lemúria.





As escolas eram templos redondos ao ar livre, com grandes árvores e belas flores crescendo por toda parte. As crianças aprendiam por meio de osmose em câmaras forradas de cristal. Um mestre sentava-se no meio da estrutura, orientando cada criança. As crianças eram ensinadas enquanto sentissem desejo de aprender. Isso variava bastante, dependendo da idade da alma antes de entrar em Lemúria.





Não eram conhecidas doenças nem enfermidades. A alimentação consistia principalmente de frutas e legumes. Suas bebidas eram feitas principalmente de folhas, como vocês preparam um chá de ervas hoje. A comida não era um gênero de necessidade, mas permitia que a consciência se misturasse. Quando a pessoa segurava ou tocava uma folha, misturava sua consciência com a folha. Não havia nenhum problema em se tornarem um no físico, pois tanto a folha como a pessoa se expandiam em consciência em razão da mistura.





As flores eram respeitadas por sua elevada vibração. Tinham grande beleza, enriquecendo a natureza espiritual de tudo que estivesse em seu campo de energia.





O reino animal era diferente do que existe hoje. Havia fatores de envelhecimento, os animais nasciam e morriam. Mas quando um ser humano ou animal morria, os corpos não se deterioravam na terra, como acontece agora, simplesmente evaporavam. A consciência deles simplesmente já não tinha uma forma física. Eles nada mais tinham que ver com a existência física, então, abandonavam a forma física, fosse animal ou humana. Não havia decadência, nem doença. Não se experienciava nada dessa natureza.





Quando havia a opção de deixar de se concentrar no físico, eram colocadas flores ao redor da forma física. Nenhuma coisa viva morria só, se a pessoa preferisse chamar de morte esta transição. Era uma bela ocasião. Sempre que alguém se decidia pela transição, o fato era sempre anunciado como um acontecimento futuro. Muitas almas, humanas e animais, participavam de uma transição. (Lembrem-se de que estamos nos referindo a consciência e comunicação telepáticas, assim um animal também podia anunciar a data de sua transição.) As flores faziam parte deste acontecimento porque ajudavam o ser a passar a um estado superior de consciência.





Quando os Lemurianos iam embora do planeta, apresentavam um estado mais alto de consciência do que ao chegar. Isto não se dava porque eles tivessem aprendido alguma coisa, e sim porque havia uma espiritualidade muito forte na transição e muito amor e oferendas do ser por parte de todas as formas de vida. A vida ali proporcionava à consciência física uma luz mais bela e vasta do que ela tinha ao chegar em Lemúria tempos atrás, apenas para retornar em outro momento de pensamento.





Publicado originariamente na revista Amaluz, que não mais tem sido editada, embora fosse uma ótima publicação. Fazemos votos de que possa renascer, com a mesma qualidade de antes.

16 outubro, 2010

APRENDENDO A LIDAR COM O ORGULHO

Este sentimento separa-nos dos outros e só traz atraso para nossas vidas. Mas, com atitudes simples e cotidianas, podemos minar a base que o sustenta até libertarmo-nos dele.




Vamos hoje falar sobre os sentimentos de orgulho, o orgulho que os separa de todos os homens, dos irmãos e também de Deus. O orgulho é o sentido da separatividade. Está calcado no medo - no medo de ser subjugado, no medo de não ser amado, no medo da negação, da anulação, da morte em última análise. O que conseguem com atitudes orgulhosas? Muitas coisas. Principalmente, permanecer estagnado em seus níveis e padrões de pensamento. Veja que, pelo orgulho, quantas coisas já aconteceram em sua civilização.



O orgulho impede de darem o braço a torcer, como dizem. Que imagem forte, essa, dar o braço a torcer, e que doloroso! Abandonar o orgulho parece doloroso; é como se tivessem que, ao renunciar a ele, transformar-se nas últimas criaturas da Terra. O orgulho parece colocar-lhes de pé, parece ser sua proteção e sua identidade. Mas ele provoca grandes atrasos em suas vidas. O orgulho os afasta dos outros, em primeiro lugar. Ao não abandonarem sua opiniões, seus conceitos, suas próprias verdades, não entram em acordo com os outros nem se permitem modificar. O orgulho é algo que precisa ser combatido e eliminado. Ele fala fundo, sabemos, é aquele senso também de resistência, de não-entrega, de não-mudança. Mas, vejam que, enquanto tiverem orgulho, têm também conflito, têm guerras, têm desentendimentos, têm sofrimento. Quanto mal lhes traz esse sentimento humano!



É possível abrirem mão do orgulho, é possível abandonar essas posições rígidas em favor da Unicidade? Sim, e alguém tem de dar o primeiro passo. Alguém tem de começar para permitir ao outro fazer o mesmo, e aí está o grande dilema: como eu vou abrir mão do meu orgulho e ceder à vontade e aos caprichos do outro? Ele vai me fazer vítima do orgulho dele, vai me fazer ser subjugado, submisso à vontade dele. Também não é assim. Abandonar o seu orgulho não significa sujeição, submissão, desde que tenham firmeza nos seus propósitos. Desde que continuem se pautando no que é melhor para si. O orgulho é um valor tão arraigado no comportamento humano que sequer imaginam o que seria suas vidas sem ele. Mas é sim possível manter-se no seu estado de valores, manter a dignidade, a integridade sem esse nefasto orgulho.



É ele que impede de pedirem desculpas, mesmo quando reconhecem estar errados. É o que os leva na direção contrária a que intimamente sabem ter de ir, só para não dar o braço a torcer, só para não fazer a vontade do outro. O orgulho impede de ser razoáveis, generosos, de procurar um ser querido, de dar algo de si para o seu semelhante. O orgulho é aquela coisa de eu não vou dar, me rebaixar e humilhar, porque ele vai se sentir o vitorioso. Pois a perda desse orgulho, a negação das atitudes que ele lhes pede e lhes incute a tomar, pode trazer efeitos e conseqüências realmente saudáveis para o seu ser.



Pedir desculpas; dar algo de si que a consciência, pesada e amargurada, pede que se dê; procurar o outro para uma reconciliação. Tantas atitudes são possíveis para quebrar esse orgulho. A regra é simples: o orgulho é o que os separa do outro. Então, a negação dele é tudo que os une ao outro. É por esse critério que devem se guiar. E verão que, como abrindo mão do orgulho, vocês ganham paz. Quando é uma atitude serena, realmente motivada pela tentativa de Unicidade, vocês não estão minimamente incomodados ou preocupados com o braço a torcer. Vocês saberão e se contentarão com a paz que a vitória sobre o orgulho lhes traz. Quem não se sente aliviado em confessar um erro, em pedir desculpas? Se o outro aceita o erro ou aceita as desculpas, realmente, é problema dele. O que importa é que vocês foram lá e pediram, tiveram essa iniciativa.



Perdoar é outra grande vacina contra o orgulho. Perdoar os erros alheios, as ofensas, o que se disse e magoou. Não se trata de deixar para lá, de tentar esquecer. Perdoar é liberar-se da carga que o orgulho impõe, da mágoa. Isso é perdoar. O perdão também alivia, tira todo um peso de seus corações. Se vocês podem pedir desculpas pelos seus erros, por que não podem tentar desculpar os outros pelos deles, não é mesmo? Agora, perdoar, para isso, não é preciso que o outro venha e lhes peça desculpas. Exigir a retratação do outro seria também uma atitude do orgulho. Perdoar pode ser algo íntimo, de você com você mesmo.



É até bom comunicar isso à pessoa: você não me deve nada, compreendo sua atitude, você talvez não a tomasse se pensasse melhor. Mas quero que saiba que não estou magoado, ressentido, que botei uma pedra em cima e pronto, passou. Perdoar alguém alivia o fardo da culpa do outro. É uma ato de extrema caridade, um gesto de grande unicidade, que liberta o outro de seus pesares - e vocês, de seu orgulho.



Veja que não é difícil livrar-se dos pesos emocionais, das energias incômodas que o orgulho, como ímã, está a atrair para vocês e suas vidas. Vejam que a humildade, a simplicidade, o reconhecimento da falha humana, seja em si ou no próximo, é tão libertadora. Se todos fossem livres para experimentar e errar, livres do orgulho que os manda também serem sempre os certos, a sociedade de vocês teria outros valores, outros rumos no trato com as pessoas. O orgulho guarda os ressentimentos, alimenta aquelas feridas e mágoas pela vida inteira.



Abrindo mão do orgulho, nem guerras teriam. O que é toda essa questão que vivem, por exemplo, a questão histórica da Palestina e de Israel senão uma grande rocha de orgulho? Por que não podem ceder um milímetro israelenses e palestinos em suas posições? Por causa do orgulho. Um não quer abrir mão do que acha que é seu, o outro não quer parar de opor resistência. Se um dos lados apenas dissesse bem, recapitulamos nossa posição, a partir de hoje queremos nos entender, não vamos mais brigar por isso, poderiam deixar até que mediadores neutros estabelecessem um acordo. O mundo todo tem grande interesse na paz entre esses dois povos, e, mesmo assim, está lá o orgulho das raças a insistir, insistir naquelas mesmas posições.



O orgulho é pernicioso para suas vidas, para sua paz. Ganhariam muito se pudessem se livrar dele. É possível irem fazendo isso nas pequenas coisas, nas pequenas vontades, nas picuinhas, como vocês chamam. Pedir desculpas. Ceder numa coisa não importante. Oferecer-se em ajuda quando solicitados, mesmo que aquela pessoa não tenha iniciativa de ajuda para com vocês. Ora, com pequenas coisas, podem ir minando a estrutura do orgulho, fazendo pequenos buraquinhos no alicerce dele, até que ele todo venha abaixo.



O orgulho os impede, muitas vezes, de desabafar, de contar algo que os oprime e incomoda. Tentem não permitir que ele lhes traga pesos e a manutenção de certas situações os oprimam. Tenham a atitude humilde e corajosa de ir lá e resolver. Confessar um erro, pedir desculpas, dar perdão em pequenas coisas de sua vida, vejam o alívio que isso traz. Livrando-se desses pequenos pesos vocês vão também tornando-se fortalecidos e lúcidos para tratar dos pesos maiores. É assim que se trabalha com esse terrível orgulho: aos poucos, e humildemente, começando com pequenas coisas. Os ganhos que terão os animarão a deixar de lado e resolver até as situações que, no seu julgamento de valor, são mais graves. Quando forem ver, estarão se reconciliando e se unificando até com grandes desafetos do passado. Estarão muito mais flexíveis em suas opiniões, colocarão a cabeça no travesseiro e poderão dormir em paz.



Abandonar o orgulho é como tirar um imenso peso de suas almas. E é mesmo: o orgulho a oprime, a impede de expressar-se com a beleza e a nobreza que lhe é peculiar, que lhe é própria como ser espiritual. Pensem nisso. Nos pequenos orgulhos que podem ser vencidos, nas pequenas atitudes cotidianas que vão livrando vocês do peso que orgulho acarreta em suas vidas, haverá um tempo em que todos, movidos pelo exemplo salutar de todos, estarão também dispostos abrir mão de seu orgulho - e se não estiverem, repito, vocês não têm nada com isso. Se você perdoa, mas o outro, naquele momento, não aceita o perdão, continua magoado ou bravo, o problema realmente não é seu. Seu problema é vencer o seu orgulho.



Se os outros quiserem permanecer orgulhosos, vocês não podem tomar uma iniciativa de perdão, por exemplo, com uma expectativa de contrapartida do outro, pois isso não é uma atitude completamente liberta do orgulho.



A atitude libertadora é sempre a que parte de você para o outro. Pode ser que, com suas atitudes, outros também venham e lhe perdoem, e desfaçam os mal-entendidos; outros que vocês nem esperavam. Porque vocês vão se desanuviando, vão rompendo as amarras de uma série de situações em sua vida. Dão o perdão para A, e são também perdoados por B. Na vida, a compensações podem não ser tão diretas, os retornos nem sempre vem do lado que se quer. Entender isso e contar com isso também é uma negação do orgulho: fazer sem esperar recompensa. Pensem nisso, meus filhos, e comecem a exercitar o desmonte do orgulho em pequenas e cotidianas situações de sua vida. Quando perceberem, a leveza que isso lhes trará não permitirá mais que o orgulho e as grandes resistências se sustentem. Na paz e na luz de Deus me despeço,



Aprica.

13 outubro, 2010

A estrada oculta de O Mágico de Oz

Com a sua história memorável e seu elenco de personagens coloridos, o Mágico de Oz se tornou rapidamente um clássico americano. Mais de cem anos após o lançamento deste livro, as crianças ainda estão em toda parte pelo mundo encantado de Oz de admiração. Poucos, porém, reconhecer que, sob sua aparente simplicidade, a história do Mágico de Oz esconde profundas verdades esotéricas inspirado Teosofia. Aqui nós vamos olhar para o Mágico de Oz significado oculto e do fundo de seu autor.
Apesar de o Mágico de Oz é amplamente percebido como uma criança inocente conto de fadas, é quase impossível não atribuir um significado simbólico para a busca de Dorothy. Como em todas as grandes histórias, os personagens e os símbolos do Mágico de Oz "pode ser dada uma segunda camada de interpretação, que pode variar dependendo da percepção do leitor. Muitas análises apareceram ao longo dos anos descrevendo a história como um manifesto "ateu", enquanto outros a viram como uma promoção do populismo. É através de uma compreensão da bckground filosófico do autor e crenças, no entanto, que o verdadeiro significado da história pode ser apreendido.


L. Frank Baum, autor de O Mágico de Oz foi membro da Sociedade Teosófica, que é uma organização baseada em pesquisas ocultistas e do estudo comparado das religiões. Baum tinham um profundo conhecimento da Teosofia e, conscientemente ou não, criou uma alegoria dos ensinamentos Theosophic quando ele escreveu o Mágico de Oz.

O que é Teosofia?
A Sociedade Teosófica é uma organização ocultista, principalmente com base nos ensinamentos de Helena Blavatsky, que procura extrair The Roots comum de todas as religiões a fim de formar uma doutrina universal.


"Mas talvez seja oportuno afirmar inequivocamente que os ensinamentos, no entanto fragmentária e incompleta, contidos nestes volumes, não pertencem nem ao hindu, o zoroastrismo, o caldeu, nem a religião egípcia. Nem o Budismo, Islamismo, Judaísmo nem o Cristianismo exclusivamente. A Doutrina Secreta é a essência de todas elas. Surgiram a partir dele em suas origens, os diversos regimes religiosos são feitos para fundir para trás em seu elemento original, sendo que cada mistério e dogma cresceu, desenvolveu e se concretizou. "

-H.P. Blavatsky, A Doutrina Secreta



Os três declararam objetos da Sociedade Teosófica original, estabelecido por Blavatsky, Judge e Olcott (seus fundadores) foram as seguintes:

"Primeiro - Para formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor.

Segunda - Para incentivar o estudo da Religião Comparada, Filosofia e Ciência.

Terceira - Investigar as leis inexplicáveis da Natureza e os poderes latentes no homem ".
-O teósofo, vol 75, n º 6

                                                                     H.P. Blavatsky

 Os grandes princípios da Teosofia são minuciosamente descritos em obras de Blavatsky Isis Unveiled e A Doutrina Secreta. No núcleo dos ensinamentos teosóficos são os mesmos princípios encontrados em muitas outras escolas de ocultismo: a crença da presença de uma centelha divina "dentro de cada pessoa que, com a disciplina e formação adequada, pode levar à iluminação espiritual e um estado de virtual piedade.


Outro princípio importante encontrado na Teosofia é a reencarnação. Acredita-se que a alma humana, como todas as outras coisas no universo, passam por sete estágios de desenvolvimento.

Escritos "Theosophical propor que as civilizações humanas, como todas as outras partes do universo, desenvolvem ciclicamente através de sete etapas. Blavatsky postulava que toda a humanidade, e certamente cada mônada reencarnante humano, evolui através de uma série de sete raças "raiz". Assim, na primeira idade do espírito, os seres humanos eram puras; na segunda idade, eram assexuados seres que habitam o continente perdido agora de Hyperborea; na terceira idade os lêmures gigantes foram informados por impulsos espirituais dotando-os com a consciência humana e da reprodução sexual. Os seres humanos modernos, finalmente, desenvolvido no continente de Atlântida. Desde Atlantis foi o ponto mais baixo do ciclo, a idade atual quinto é um momento de despertar dons psíquicos da humanidade. A expressão psíquica aqui realmente significa a realização da permeabilidade da consciência, pois não tinha sido conhecido mais cedo na evolução, embora sentida por algumas pessoas mais sensíveis da nossa espécie ".

O objetivo final é, naturalmente, para retornar ao estado de divindade a partir do qual nós emergiu. Os princípios mesmo (com variações sutis) pode ser encontrado em outras escolas, como Rosacrucianismo, Maçonaria e outros ensinamentos ordens de Mistérios.
 
L. Frank Baum, um teósofo Notável
 
Antes de escrever o Mágico de Oz (ou mesmo contemplando- se um autor das crianças da história), Baum realizou muitos postos de trabalho - uma das quais foi editor da Aberdeen sábado Pioneer. Em 1890, Baum escreveu uma série de artigos que introduz os seus leitores a Teosofia, incluindo a sua opinião sobre Buda, Maomé, Confúcio e Jesus Cristo. Naquela época, ele não era membro da Sociedade Teosófica, mas ele já mostrou um profundo entendimento de sua filosofia. Musings Aqui está um trecho de seu "editor":


"Entre as várias seitas tão numerosos na América hoje que encontram a sua base fundamental do ocultismo, o teosofista stands pré-eminente tanto na inteligência e no ponto de números. Teosofia não é uma religião. Seus seguidores são simplesmente "buscadores da Verdade". Os teosofistas, na verdade, são os insatisfeitos com o mundo, os dissidentes de todos os credos. Eles devem a sua origem até os sábios da Índia, e são inúmeros, não só no Oriente muito famoso místico, mas na Inglaterra, França, Alemanha e Rússia. Eles admitem a existência de um Deus - não necessariamente de um Deus pessoal. Para eles, Deus é a Natureza ea Natureza é Deus ... Mas, apesar disso, se o cristianismo é a verdade, como a nossa educação nos ensinou a acreditar, não pode haver nenhuma ameaça para ele na Teosofia ".

-L. Frank Baum, Aberdeen Pioneer sábado, 25 de janeiro de 1890

Musings Em outra de suas "Editor's Choice", Baum discute o uso do simbolismo místico em ficção, algo que ele realizou dez anos mais tarde, com o Mágico de Oz:

"Há uma forte tendência em romancistas modernos para a introdução de alguma veia do misticismo ou ocultismo em seus escritos. Livros desta natureza são avidamente comprados e lidos pelas pessoas, tanto na Europa e América. Ele mostra o desejo inato em nossa natureza a desvendar o misterioso: a procurar alguma explicação, porém fictício, do inexplicável na natureza e na nossa existência cotidiana. Pois, como podemos avançar na educação, o nosso desejo de aumentar o conhecimento, e estamos a menos satisfeito em permanecer na ignorância dessa fonte misteriosa que emana da cabeça de tudo o que é sublime e grandioso e incompreensível na natureza. "

No final deste artigo, Baum entra em um all-out para pleitear mais ocultismo na literatura:

"O apetite do nosso tempo para demandas ocultismo a ser preenchida, e ao mesmo tempo com a mediocridade de pessoas que irão resultar em mero sensacionalismo, levará em muitos ao pensamento mais elevado e mais nobre e mais ousado, e quem pode dizer que esses mistérios intelectos corajoso e capaz pode desvendar as idades no futuro? "

-L. Frank Baum, Aberdeen Pioneer sábado, 22 de fevereiro de 1890

Dois anos depois de escrever esses artigos, L. Frank Baum e sua esposa Maud Gage se juntou a Sociedade Teosófica, em Chicago. Os arquivos da Sociedade Teosófica em Pasadena, Califórnia registrou o início da sua pertença a 4 de setembro de 1892. Em 1890, o Mágico de Oz foi publicado. Quando perguntado sobre como Baum tem a sua inspiração para a história, ele respondeu:

"Foi pura inspiração ... Ele veio a mim para a direita fora do azul. Eu acho que às vezes o grande autor tem uma mensagem para atravessar e ele tem de utilizar o instrumento na mão. Aconteceu de eu estar nesse meio, e acredito que a chave mágica me foi dada para abrir as portas à compreensão e simpatia, alegria, paz e felicidade. "

-L. Frank Baum, citado por 73 Hearn

O Mágico de Oz é muito apreciada no âmbito da Sociedade Teosófica. Em 1986, o American Theosophist Baum revista reconhecida como um teosofista "notável" que representou completamente a filosofia da organização.

"Apesar de os leitores não olhou seus contos de fadas pelo seu conteúdo Teosófica, é significativo que Baum tornou-se um famoso escritor de livros infantis depois que ele entrou em contato com a Teosofia. Teosófica idéias permeiam o seu trabalho e inspiração previstas para o efeito. Na verdade, o assistente pode ser considerada como alegoria Teosófica, permeada pelas idéias Teosófica do começo ao fim. A história veio à Baum como uma inspiração, e ele aceitou com um certo temor como um dom de fora, ou talvez de dentro, ele mesmo. "

Teosofista-American a n º 74, 1986

Então, qual é o significado esotérico da história da criança, que veio a Baum como uma inspiração divina "?
 
O significado oculto de O Mágico de Oz
Caminho para a Iluminação


Se você nunca leu ou assistiu O Mágico de Oz ou precisa de sua memória atualizada, aqui está um resumo rápido dos do filme:

O filme segue a 12-year-old farmgirl Dorothy Gale (Judy Garland), que vive em uma fazenda no Kansas com sua tia Em e tio Henry, mas sonha com um lugar melhor "Somewhere over the rainbow." Depois de ser golpeado inconsciente durante um tornado por uma janela que se soltar da sua estrutura, sonhos Dorothy que ela, seu cachorro Totó e quinta são transportados para a terra mágica de Oz. Lá, a Bruxa Boa do Norte, Glinda (Billie Burke), Dorothy aconselha a seguir a estrada de tijolos amarelos para a Cidade Esmeralda e encontrar o Mágico de Oz, que pode retornar a ela para Kansas. Durante sua jornada, ela encontra um Espantalho (Ray Bolger), um Homem de Lata (Jack Haley) e Leão Covarde (Bert Lahr), que se juntam a ela, na esperança de receber o que lhes falta si (um cérebro, um coração e coragem, respectivamente ). Tudo isso é feito ao mesmo tempo, tentando evitar a Bruxa Malvada do Oeste (Margaret Hamilton) e sua tentativa de fazer sapatos de rubi da irmã de Dorothy, que os recebeu de Glinda.

O dito acima, toda a história do Mágico de Oz é um conto alegórico do caminho da alma para a iluminação - o Yellow Brick Road. No Budismo (uma parte importante dos ensinamentos Teosófica), o mesmo conceito é referido como o "Golden Path".

A história começa com Dorothy Gale vivem no Kansas, que simboliza o mundo material, no plano físico, onde cada um de nós começa a nossa jornada espiritual. Dorothy se sente um desejo de "passar por cima do arco-íris", para alcançar o reino etéreo e siga o caminho para a iluminação. Ela tem basicamente "passou a Nadir", demonstrando o desejo de buscar uma maior verdade.

Dorothy é então levado a Oz por um ciclone gigante em espiral ascendente, representando os ciclos do carma, o ciclo de erros e as lições aprendidas. Também representa a crença na reencarnação Teosófica, a rodada de nascimentos e mortes física de uma alma até que esteja apto para se tornar divino. Também é interessante notar que o Yellow Brick Road of Oz começa como uma espiral aparentemente em expansão. No simbolismo oculto, esta espiral representa a própria evolução, a alma ascendente a partir da matéria no mundo espiritual.
 
O início spiraly do caminho espiritual


Aqui está uma explicação da espiral como um símbolo oculto:

"Spiral: O caminho de um ponto (plano geral) que se move em torno de um eixo, enquanto que continuamente se aproximando ou afastando-lo, também muitas vezes usado para uma hélice, que é gerado pela composição de um movimento circular com um em uma linha reta. A hélice é uma ilustração do curso da evolução, o que traz movimento para a volta do mesmo ponto, mas sem repetição.

A serpente, e as figuras 8 e, denotando a Ogdoad e infinito, stand de espiral movimento cíclico. O curso de Fohat no espaço é espiral e espírito desce à matéria em cursos de espiral. Repetindo o processo pelo qual uma hélice é derivado formam um círculo produz um vórtice. As espirais da evolução cósmica complicado trazer o movimento de volta ao ponto em que começou com o nascimento de uma grande era cósmica. "

-The Encyclopedic Theosophical Glossary

Antes de empreender a sua jornada, Dorothy é dado o tênis "de prata", que representam o cordão de prata "do Mystery Escolas (Dorothy estava usando sapatos de rubi no filme, devido a uma mudança de última hora pelo diretor, que pensou que a cor rubi olhou melhor contra o Yellow Brick Road). Nas escolas de ocultismo, o cordão de prata é considerada o elo entre o nosso material e espiritual eus.

"Em Teosofia, um corpo físico e um corpo astral estiver conectado por um cordão de prata", uma ligação mítica inspirado por uma passagem na Bíblia que fala de um retorno de uma busca espiritual. 'Ou nunca o cordão de prata ser solto, diz o livro de Eclesiastes ", então o pó volte à terra como era eo espírito volte a Deus que o deu".

Na escrita de próprio Frank Baum, o cordão de prata da viagem astral iria inspirar os sapatos de prata que conferem poderes especiais a quem as usa "

-Evan I. Schwartz, Finding OZ: Como L. Frank Baum Descoberto o Great American Story

Durante sua viagem ao longo da estrada de tijolos amarelos, Dorothy encontra o Espantalho, o Homem de Lata eo Leão Covarde, que são, respectivamente, à procura de um cérebro, um coração e coragem. Esses caracteres estranhos encarnam as qualidades necessárias para que os iniciados a fim de completar sua busca de iluminação. Baum foi provavelmente inspirado por estas palavras de Miss Blavatsky:

"Não há perigo de que intrépida coragem não pode vencer, não há julgamento que uma pureza imaculada não consegue passar, não há dificuldade de um forte intelecto não pode ultrapassar"

- H.P. Blavatsky

Depois de superar muitos obstáculos, o grupo finalmente chega a Cidade das Esmeraldas, a fim de atender o Wizard.

O Assistente
 

Rodeado por artifícios e efeitos especiais, o assistente aparece como cruel, rude e imprudente. O Assistente é de facto um stand-in para o Deus pessoal dos cristãos e os judeus, a figura opressora utilizado pelas religiões convencionais para manter as massas em trevas espirituais: Jehova ou Yahwe. É mais tarde descobriu que o Wizard é um farsante, um charlatão, que assusta as pessoas a adorar o seu assistente. Ele certamente não poderia ajudar os personagens completar sua missão. Se você ler a literatura das escolas de mistério, deste ponto de vista em relação ao cristianismo é expresso constantemente.
 
Afinal de contas é dito e feito, o cérebro, o coração ea coragem necessárias para completar Dorothy, Espantalho, Tinman e quests Lion's foram encontrados dentro de cada um deles. Escolas de Mistérios sempre ensinaram seus estudantes que se deve confiar em si mesmo para obter a salvação. Ao longo da história do cão de Dorothy Toto representa sua "voz interior", sua intuição. Aqui está uma descrição de Toto tomadas a partir do site da Sociedade Teosófica:


"Toto representa o interior, intuitivo, instintivo, a maioria dos animais como parte de nós. Durante todo o filme, Dorothy tem conversas com Toto, ou o seu eu interior e intuitiva. A lição aqui é para ouvir o Toto dentro. Neste filme, nunca Toto estava errado. Quando ele late para o Espantalho, Dorothy tenta ignorá-lo: "Não seja bobo, Toto. Espantalhos não falam. "Mas espantalhos falam em Oz. Toto também cascas no pequeno homem atrás da cortina. É ele quem realiza a Wizard é uma fraude. Na Fazenda Gale e novamente no castelo, a bruxa tenta colocar Toto em uma cesta. O que é a sombra vai tentar bloquear ou limitar o intuitivo. Em ambos os casos, Toto salta para fora do cesto e foge. Nossa voz intuitiva pode ser ignorado, mas não contido.

Na última cena, perseguições Toto depois de um gato, causando a Dorothy atrás dele e, portanto, perder seu passeio de balão. Isto é o que leva a transformação final de Dorothy, a descoberta de seus poderes internos. O passeio de balão é representativa da religião tradicional, com um magro de pernas assistente prometendo uma viagem para o Divino. Toto era direito de forçar Dorothy fora do balão, caso contrário, ela nunca poderia ter encontrado a sua magia. Este é um convite para nos ouvir a nossa intuição, nossos sentimentos intestino, esses bits momentânea da imaginação que aparecem aparentemente do nada. "

Como afirmado anteriormente, o Assistente de falso convida Dorothy em seu balão para ir de volta para o Kansas, seu destino final. Ela porém segue Toto (intuição dela) e fica fora do balão, que representa as promessas vazias de religiões organizadas. Isto leva a sua revelação final e, com a ajuda da Bruxa Boa do Norte (guia de seu divino), ela finalmente entende: tudo o que ela sempre quis pôde ser encontrado "em seu próprio quintal".

A fim de obter a iluminação Dorothy teve de vencer as bruxas malvadas do Oriente e do Ocidente - que estavam formando um eixo do mal horizontal: o mundo material. Ela foi sábio ao ouvir os conselhos das bruxas boas do Norte e do Sul - o eixo vertical: a dimensão espiritual.
A Bruxa Boa do Norte, representando Dorothy centelha divina "


No final da história, Dorothy acorda no Kansas: ela combina com sucesso a sua vida física e espiritual. Ela agora é confortável ser ela mesma novamente e, não obstante a sua família realmente acreditando que os detalhes de sua missão (profanos ignorantes), ela pode finalmente dizer: "Não há lugar como o lar".



O Mágico de Oz Usado em Monarch Mind Control

Quase toda a documentação relativa ao projecto MK Ultra e Mind Control mencionar a importância de o Mágico de Oz. Em 1940, a história teria sido escolhido pelos membros da comunidade de inteligência E.U. para proporcionar uma base temática para os seus traumas programa baseado no controle da mente. O filme foi editado e dado um sentido diferente, a fim de usá-lo como um instrumento para reforçar a programação, sobre as vítimas. Aqui estão alguns exemplos retirados de Fritz Springmeier Total Mind Control Slave:

A estreita relação entre Dorothy e seu cachorro é uma ligação muito sutil entre os cultos satânicos utilização de animais (familiares) . A criança escrava Monarch será permitida a ligação com um animal de estimação. A criança vai querer vínculo com um animal de estimação de qualquer maneira porque as pessoas são terríveis para ele por este ponto. Em seguida, o animal é morto a traumatizar a criança.

Monarch escravos são ensinados a "seguir a estrada de tijolos amarelos." Não importa o que as coisas temerosos pela frente, o escravo do monarca devem seguir o Yellow Brick Road, que é definido antes deles por seu mestre.

O arco-íris com suas sete cores, há muito tempo tem o significado oculto de um ser espiritual, dispositivo hipnótico.

Dorothy está procurando um lugar onde não há problemas, que é um lugar "Over the Rainbow." Para escapar da dor, altera go over the rainbow. (Esta é também conhecido em Alice no País das Maravilhas de programação como "indo através do espelho").

"Somewhere Over the Rainbow" é provavelmente a canção mais dissociativos já escritas e muitas vezes é jogado nos filmes durante os eventos violentos ou traumatizante (ver o filme Face-Off). O estranho efeito produzido, onde a violência não parece mais real, é exatamente como funciona a mente de dissociação das vítimas controle. Também podemos especular que a cena em que Dorothy cai no sono em um campo de papoula é uma referência ao uso de heroína para relaxar e manipular as vítimas de controle mental. Além disso, considere a neve caindo do céu que desperta de seu sono Dorothy. Poderia ser este uma referência para a cocaína?
 

Isto representa heroína?


Em Conclusão

Histórias alegóricas transmitir as verdades espirituais que já existiam desde começos do homem. Essas histórias simples, mas extremamente profunda foram encontradas em todas as civilizações: Celtic, indiana, persa, asteca, grega, egípcia e outras. Conscientemente ou não, Frank Baum criou uma alegoria clássica que, na mesma linha de Homero Odyssey, Diverte as massas e também contém a mística que pode ser entendido pelo "acordado".

O Mágico de Oz grande sucesso confirma América (e do mundo ocidental) dogma espiritual real. Escrito na década de 1890, quando a maioria dos americanos eram cristãos conservadores, a história de Baum antecipado abandono progressivo da população das religiões tradicionais e do abraço de uma nova forma de espiritualidade. Movimentos Today's New Age estão ganhando muitos adeptos e, Shams, mesmo que a maioria deles é total, todos eles afirmam ser inspirados por Teosofia. Contos, como poderia ter contribuído para a queda espetacular do cristianismo nas últimas décadas, enquanto outros movimentos continuam a ganhar impulso?