16 dezembro, 2011

LOUVEMOS A DOR




Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Desejamos a você e aos seus amores um Ótimo final de semana, com MUITA SAÚDE E PAZ!

Abraços fraternais.

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



LOUVEMOS A DOR



O tempo é um calmante e um amigo, um remédio e uma Bênção.

A existência na carne é simples passagem por um túnel escuro. E a nossa felicidade nasce, não dos anos que despendemos ao atravessar o mundo, mas sim dos bens que dentro dele conseguimos improvisar.



Tudo na carne é como vemos um dia manhã cheia de sol, crepúsculo de sombras e noite cerrada ao nosso olhar.



Felizes daqueles que acendem estrelas no firmamento do próprio coração, para que a jornada se torne menos dolorosa, no nevoeiro noturno, que precede a alvorada seguinte.



Perdoemos a vida e as criaturas pelas angústias que impuseram à nossa sensibilidade.



As mãos feridas são mais seguras que os braços habituados a dominar.



As grandes torturas são grandes bênçãos. No mundo, o nosso sentimento de personalismo não nos permite essa realidade. Mas a morte opera em nós completa reforma quando não receamos a verdade tal qual é.



Bendigamos a dor que zurziu a alma, em todos os passos do dia de ontem. Pouco a pouco, transformar-se-á o nosso sofrimento no óleo bendito que sustentará a claridade da candeia frágil de nossa experiência na Terra.



Sem a luta, dormiríamos na matéria densa, sem qualquer proveito. Deus, porém, que é o nosso Pai de Infinita Bondade, permite que a aflição os acompanhe, no mundo, na condição de abnegação instrutora e, com o decurso do tempo,a paz se converte em nossa companheira para todas as situações e problemas terrestres.



Estudemos e trabalhemos sempre mais. Seja a fé religiosa para nós um meio de ajudar a todos, para que estejamos atuando, e fato, em nome do Cristo, que tantos dons nos concedeu.



Jamais nos arrependeremos da obra que vamos levantando, no terreno do nosso próprio coração obra de amor, entendimento, humildade e perdão.



A vida responde ao nosso esforço na mesma intensidade de nosso impulso, na criação do bem.



Esperemos a passagem dos dias.



Trabalhemos na sementeira de nossa Consoladora Doutrina, nas duas margens de nossa estrada para Jesus e guardemos a certeza de que não nos faltará o amparo do Senhor.



Chegaremos um dia à praia segura, depois da tempestade. Não será, contudo, o porto enganoso da vitória na Terra, mas o refugio doce da serenidade e da compreensão, onde nosso espírito poderá realmente repousar e preparar-se, ante o futuro que se desdobrará no amanhã.



As sementes do Evangelho, caídas de nossas mãos, um dia serão árvores robustas e preciosas, proporcionando-nos alegrias que nossa imaginação não poderá avaliar, por enquanto.



Identifiquemo-nos com serviço da Humanidade e, nesse sublime trabalho, encontraremos a força preciosa para o sacrifício abençoado que nos garantirá a sublime ascensão.





pelo Espírito Isabel Campos - Do livro: Cartas do Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier Espíritos Diversos.

Mensagem ADDE – PORTAL DA LUCIDEZ – CAMILO CHAVES/ RAUL TEIXEIRA








Visite o site da ADDE

www.adde.com.br



Que a Paz do Divino Mestre nos envolva a todos, e que neste dia possamos estar em harmonia e levando alegria aos que convivem conosco, que sejamos o semeador das sementes da Paz e da harmonia.







Portal de Lucidez



O Espiritismo é o portal excelente por onde podem adentrar todos quantos estejam dispostos a executar, com segurança, o programa da própria encarnação.



Em cada hora, em cada experiência humana, apresentam-se inúmeros desafios que exigem o indispensável descortino de todas as razões que nos trouxeram às novas lidas do mundo corpóreo.



É no conhecimento espírita que achamos, com lucidez e simplicidade, os motivos pelos quais todos os encarnados devem utilizar do melhor modo as oportunidades benditas de estarem usufruindo as horas importantes da atividade terrena.



Quantas dúvidas, quantas inseguranças, quantos temores se espalham pelas pautas da exuberante vida? É na Doutrina Espírita que temos o locus em que desfazemos dúvidas, galgamos os campos da segurança e solucionamos o drama dos medos humanos, pelas explicações de todo convincentes que nos oferta.



O ensejo de conhecer as nossas origens e de saber, de fato, quem somos, o papel que devemos desempenhar ao largo da trajetória no mundo bem como a destinação da alma, após o despojamento carnal, são elementos grandíssimos de ajustamento da nossa razão ao sumo bem, incentivando-nos a aderir às práticas dos atos enobrecidos em toda e qualquer relação social, pelo mundo afora.



Há, em múltiplos setores da vida na Terra, a concepção de que, por si mesma, a matéria propriamente dita seja apta a conceder todas as respostas ansiadas pelo indivíduo enredado no campo das suas provações terrestres. Nos fundamentos do Espiritismo, no entanto, identificamos a sobrevalência do ser espiritual que responde pela própria dinâmica da matéria bruta, desfigurando de modo expressivo toda a empafiosa manifestação das teses materialistas, irrompidas aqui e ali.



Pelos movimentos sociais do mundo, nas relações entre as criaturas, vulgarizou-se a ideia de que se vive bem quando se pode acumular bens materiais, produtos, moedas, joias, fama ou poder. É o Espiritismo, no entanto, que alumia esses territórios das mentes e comprova, por sua imbatível logicidade e pelo bom senso em que se exprime, que todas as coisas servem apenas para as nossas lidas do mundo, ajudando-nos a desenvolver aptidões e mentalidade. Deverão permanecer no chão terrestre, nada obstante, sem qualquer chance de adentrar com as almas os campos da Vida Imortal.



O Espiritismo demonstra a utilidade do uso de todas as coisas, desde que com grandeza moral, para o progresso da individualidade imortal, tendo-se em consideração que elas existem para que possam auxiliar o ser perene em sua escalada ascensional.



Vemos porque vale a pena considerar o Espiritismo como portal luminoso, por onde sonham adentrar os Espíritos ansiosos por viver melhor e por tornarem sua vida bem-aventurada, mais plena e significativa para si mesmos.



Sem embargo, não nos deverão faltar o bom senso eminentemente kardequiano nem a firmeza de propósitos, que nos capacitam ao bom aproveitamento do tempo que a todos nos é concedido.



Espiritismo: conhecimento – trabalho – amor – renovação. Uma vez que nos ponhamos atentos a essas dimensões pertinentes à eminente Doutrina, conseguiremos participar dos programas do Cristo, com relação à regeneração planetária e à emancipação espiritual de cada um de nós.



o Camilo Chaves - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 7.11.2009, durante a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, em Brasília, DF







OS MINUTOS DE DEUS



Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!

Obrigado pela companhia!!!

Centro Espírita Caminhos de Luz-Pedreira-SP-Brasil



OS MINUTOS DE DEUS

Se é imperioso reconhecer a nossa obrigação de dar a César o que é de César, somos constrangidos a observar que a experiência material reclama excessivamente da criatura.



O homem, quando integrado em suas funções habituais, é convidado a obrigações mil a cada dia.



Preocupações, ansiedades, exigências e ilusões obscurecem a visão da alma encarnada que, pouco a pouco, quase sempre, desce devagar ao abismo largo da tristeza e do desencanto, quando não dispõe dos recursos da fé.



Isso, contudo, acontece vulgarmente, porque raros são os homens que se lembram dos minutos de Deus, no círculo das horas.



Não nos esqueçamos de que o poder humano, seja qual for a sua origem, procede do Eterno Pai, e, se é justo pagar os tributos que nos competem na esfera densa, quando nos envolvemos nos fluidos carnais, ninguém está impedido de libertar-se, em espírito, a fim de procurar o Senhor e fruir-Lhe a bondade infinita.



Inicia a tua obra de auto-libertação, concedendo alguns instantes ao Criador em suas criaturas e em suas edificações, cada dia, distribuindo algo de ti mesmo em amor, em generosidade, em paz, cooperação, bom ânimo e alegria e observarás que o espaço e o tempo do Senhor, em tua vida, crescerão gradativamente, exonerando-te de pesados impostos para com a experiência comum.



Entrega a César o que a ele pertence, mas não olvides as obrigações que nos ligam ao alto, porque, assim, nos adiantaremos para as Celestes Moradias, confiando os nossos melhores sentimentos ao culto da fraternidade, com trabalho espontâneo a benefício dos nossos semelhantes, em toda parte.



Ninguém permanece inibido de cultivar a verdadeira felicidade, que somente floresce e frutifica no santuário do coração.



Consagramos, pois, a Deus, os minutos de bondade e harmonia que devemos improvisar em Seu Nome, em favor da comunidade, dentro da qual evoluímos na luta cotidiana, e o Senhor, em sua magnanimidade imensurável, nos entregará a Eternidade com libertação imperecível.



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Escrínio de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.





09 dezembro, 2011

PENSAMENTO



"...ninguém vem a ti por engano.
Não existe erro no plano de Deus" (Kenneth Wapnick)

APRENDIZADO DE AMOR - PELO ESPÍRITO EMMANUEL



Dá do que tens e do que és, a benefício dos outros.



Se os outros nós te compreendem, auxilia-os, mesmo assim.



Se te perseguem ou caluniam, continua fazendo o melhor em benefício deles.



Se te repelem, prossegue no esforço de ampará-los como puderes.



É assim que o amor começa e onde o amor se faz presente aí está Deus.



E onde Deus está nada falta, para que sejas feliz.



Emmanuel



Do livro Seara da Fé

Psicografia do médium FRANCISCO CÂNDIDO

22 novembro, 2011

O ADN E O UNIVERSO - POR CARLOS DE BRITO IMBASSAHY

 
O assunto da moda na mídia, dentro da área científica é a descoberta da existência do Acido Desoxirribo Nucléico (ADN ou DNA em inglês) que define a personalidade biológica de cada ser humano, assim como a impressão digital, por ser individual e distinta para cada pessoa, havendo, apenas, correspondência genética nos descendentes de nosso planeta. E, com isso, a tese evangélica-cristã da formação do homem perde toda guarida que lhe seja dada pelo dogma sagrado das Santas Escrituras.



Pois, há a grande possibilidade de existirem criaturas de forma humana ou possuidores da mesma substância bio-química que a nossa, de encarnados na Terra. O que se descobriu é que, da poeira cósmica impregnada em meteoritos e outros objetos celestes que caem em nosso planeta foram encontrados não apenas vestígios mas porções reais desse ácido genético, sugerindo que ele tenha advindo do exterior, ou seja, do espaço cósmico externo à Terra já que se torna quase impossível de que o dito cujo ADN tenha impregnado estes corpos celestes na sua entrada em nossa atmosfera.



Até então, a Bio-antropologia tinha descoberto que os seres dos mais primitivos na Terra teriam sido os plânctons a partir da ação de um "agente estruturador" capaz de reunir o carbono dissolvido na água e grupá-lo, dando-lhe vida biológica. Simultaneamente, foi encontrada uma jazida bloqueada de reserva aquática anterior aos plânctons descobertos onde existiam cianofíceas, sugerindo que as mesmas possam ter sido anteriores aos referidos plânctons, sem maiores explicações. Contudo, seja como for, o fato é que a vida terrena teve início em seres inferiores dos quais geraram os fitozoários e os zoófitos primitivos.



Até aí, o ADN não teria tido nenhuma função, porque estas vidas biológicas primitivas não dependiam dele para existirem. A Terra ainda era um ambiente muito primitivo, constituída quase que exclusivamente de material ígneo comprimido pelas forças do Universo que fizeram com que a poeira cósmica envolvente criasse a nossa conhecida crosta terrestre que jamais existiria se tivéssemos sido inicialmente uma bola desprendida do Sol porque esta se esfriaria de dentro para fora.



A Ciência, apesar de já ter chegado a resultados inteiramente contraditórios com as afirmativas evangélicas sobre Deus e a formação do mundo, os cristãos ainda continuam insistindo na criação divina, como se o Supremo Criador do Universo (para eles) tivesse tirado do nada o barro para fazer Adão e ainda a Terra, para ser o centro de sua obra. É a palavra de Deus (o da religião) contra a Ciência como, se, de fato, o Grande Agente Físico responsável pela existência do Universo viesse conversar conosco, como se fora semelhante a nós, tal como está na Bíblia. Kardec, mais prudente, define Deus como a "causa suprema" de todas as coisas o que permite tirar-se as mais diversas ilações, até de que Deus seja o Infinito.



Mas, com as novas descobertas, novamente, volta à baila a formação do homem que, como tal, teria os elementos necessários para se transformar em "gente" a partir dos corpos orgânicos anteriores a ele na Terra. Sim: este ADN advindo do Universo em meteoritos e outros corpos celestes que têm entrado através do tempo em nossa atmosfera, sem dúvida terá dado condição aos aludidos agentes estruturadores de iniciarem a formação dos animais geneticamente definidos pelos ácidos nucléicos.



Estes ácidos não poderiam se formar do nada, evidentemente, mas os evangélicos ignoram tudo isso para admitir que o seu Deus antropomórfico teria poderes supra normais para fazer o que bem entendesse sem dar satisfação às leis da perfeição universal. Afinal, o próprio Deus fazendo-nos à sua imagem e semelhança, não deve ser grande coisa, pois, basta ver a criatura humana cheia de defeitos e doenças para admitir que, se somos à imagem do Criador, este Criador deixa inteiramente que desejar.



Agora, com as recentes descobertas, começam a surgir as novas teorias e hipóteses, como a de que os agentes estruturadores, a partir da existência do ADN no orbe terrestre este poderia elaborar, por transformação - o que justificaria plenamente a Teoria da Evolução das Espécies de Darwin - a vida existente no planeta, em forma humana. Daí, a termos o homo Neaterdalensis e o homo sapiens basta juntar às transformações evolutivas o ADN advindo do Espaço. Quanto à origem desse ADN procedente do Universo, já é outro assunto: sem dúvida advém de fonte que o possua.









O ADN E O UNIVERSO

Carlos de Brito Imbassahy




Publicado pelo A ERA DO ESPÍRITO http://www.aeradoespirito.net/

16 novembro, 2011

PERDOADOS, MAS NÃO LIMPOS






Em nossas faltas, na maioria das vezes somos imediatamente perdoados, mas não limpos.



Somos perdoados pelo fel da maledicência.



Mas a sombra que lançamos na estrada alheia permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.



Somos perdoados pela brasa da calúnia.



Contudo, o fogo que arremessamos na cabeça do próximo passa a nos incendiar o coração.



Conseguimos o perdão pela grave ofensa que fizemos.



Entretanto, a pedra atirada ao irmão de caminhada volta, com certeza, a golpear-nos o próprio ser.



Somos perdoados pela falha de vigilância.



Mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.



Obtivemos perdão pela manifestação de fraqueza.



Mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.



Somos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência.



No entanto, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.



A chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém.



Ele compreende, perdoa e se eleva.



Contudo, essa mesma chaga de aflição segue a pesar em nossa vida.



Injúria aos semelhantes é flagelo mental que nos chicoteia.



A serpente carrega consigo o veneno que veicula.



O escorpião guarda em si próprio a carga venenosa que segrega.



Podemos ser ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados.



Mas evitemos o mal, ainda quando ele assuma a feição de defesa.



Porque todo o mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.



No contexto da vida maior, ninguém fere sem se ferir.



Quase sempre, aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram.



Com esse proceder, repletaram-se de paz e seguiram em frente.



Abençoados pelo perdão que concederam, brilham nos planos superiores da existência.



No entanto, pela lei da correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.



Cada consciência vive e progride entre os seus próprios reflexos.



Pureza, bondade e perdão são recompensas em si mesmas.



Traição, crueldade e calúnia são sempre um problema de quem as elege para si porque cada consciência traz em si o seu paraíso ou o seu inferno.



Em decorrência, no plano espiritual, até que se redima, é muito triste a situação de quem se fez culpado.



Com a consciência desperta e vibrante, sente-se na presença constante de suas vítimas e isso lhe constitui um suplício cruel.



Para evitar viver algo semelhante, basta eleger o bem como padrão de conduta.



Pense nisso.









Redação do Momento Espírita, com base no cap. 47, do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 07.11.2011.

Tenham um dia repleto de paz!

Beijos em vossos corações

A DOENÇA NASCE DE VOCÊ




Pensamentos de insegurança, infelicidade, raiva, ambição einveja ferem a sua mente, penetram na intimidade da alma e se manifestam no corpo.Viram doenças.Para manter a saúde permanente, deseje o bem aos outros. Procure ver as boas qualidades que eles têm. Todos os dias exalte a Deus e à Natureza.Não pense em doenças.Achar-se sempre integralmente são é dizer a Deus que é feliz.






Lourival Lopes Saude Mente Otimismo http://br.groups.yahoo.com/group/saude_mente_otimismo/  Ele é dedicado aos seguintes assuntos:Saude fisica,mental e emocional), Otimismo, Auto-Ajuda, Sabedoria de Vida e desenvolvimento do grande potencial que é a nossa Mente. Esperamos por você.Nosso lema:"Mens sana in corpore sano"



TEMPO E NÓS





Você diz que não tem dinheiro para socorrer aos necessitados,

mas dispõe de tempo para auxiliar de algum modo.

*

Você afirma que não pode escrever longa carta ao amigo que lhe pede conforto,

Mas dispõe de tempo para fazer um bilhete.

*

Você diz que não possui elementos para clarear o caminho dos que jazem no erro,

mas dispõe de tempo a fim de articular algumas palavras, em benefício dos que se demoram na ignorância.

*

Você afirma que lhe falta competência, diante das tribunas edificantes,

mas dispõe de tempo para essa ou aquela frase de esperança e consolo.

*

Você diz que não detém qualquer dom mediúnico que lhe garanta as atividades na sementeira do bem,

mas dispõe de tempo, a fim de colaborar na assistência aos irmãos em obstáculos muito maiores que os seus.

*

Você afirma que não retém bastante saúde para alentar essa ou aquela tarefa no bem dos outros,

mas dispõe de tempo que lhe faculta ofertar migalha de gentileza no amparo aos semelhantes.

*

Você diz que caiu moralmente e não mais pode estender a luz da fé,

mas dispõe de tempo para levantar e seguir adiante.

*

Você afirma que o companheiro é difícil de suportar,

mas dispõe de tempo para renovar-lhe a maneira de ser, através do seu próprio serviço.

*

Você diz que a dificuldade é insuperável,

mas dispõe de tempo a fim de contorná-la, atingindo a realização do melhor.

*

Você afirma que a sua felicidade acabou e estira-se na estrada, como se a sua aflição fosse mal sem remédio...

Meu amigo, observe o tempo, pense no tempo, aceite o tempo e agradeça ao tempo, de vez que o tempo recomeça cada ano e todos nós, com a Bênção de Deus, tudo podemos recomeçar.



(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Aulas da vida)

11 novembro, 2011

UMA MENSAGEM DO PERGAMINHO

Uma mensagem do Pergaminho do Segredo de Rhonda Byrne – Criadora de O Segredo






Amor

O amor puro não tem condições nem fronteiras. O amor não se reprime nem hesita. O amor dá o tempo todo e não pede nada em troca.

O amor é um fluxo contínuo sem quaisquer limites. E tudo isso está dentro de você.

Que a alegria esteja com você,

Rhonda Byrne

*

(Tradução: Sandra Barroca – Dos Ensinamentos Diários de O Segredo)






QUEM SOMOS

09 novembro, 2011

PSICOMETRIA - POR MARTINS PERALVA





Segundo a definição do Assistente Àulus, a palavra «psicometria» designa a faculdade que têm algumas pessoas de lerem «impressões e recordações ao contato de objetos comuns».



Psicometria é, também, faculdade mediúnica. Faculdade pela qual o sensitivo, tocando em determinados objetos, entra em relação com pessoas e fatos aos mesmos ligados.



Essa percepção se verifica em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor.



Toda pessoa, ao penetrar num recinto, deixa aí um pouco de si mesma, da sua personalidade, dos seus sentimentos, das suas virtudes, dos seus defeitos.



A psicometria não é, entretanto, faculdade comum em nossos círculos de atividade, uma vez que só a possuem pessoas dotadas de «aguçada sensibilidade psíquica». E a nossa atual condição espiritual, ainda deficitária, não permite esses admiráveis recursos perceptivos.



Quando tocamos num objeto, imantamo-lo com o fluido que nos é peculiar. E se, além do simples toque ou uso, convertermos inadvertidamente esse objeto, seja um livro, uma caneta, uma jóia ou, em ponto maior, uma casa ou um automóvel em motivo de obsessiva adoração, ampliando, excessivamente, as noções de posse ou propriedade, o volume de energias fluídicas que sobre o mesmo projetamos é de tal maneira acentuado que a nossa própria mente ali ficará impressa.



Em qualquer tempo e lugar, a nossa vida, com méritos e deméritos, desfilará em todas as suas minúcias ante o «radar» do psicômetra.



Há um belo estudo de Ernesto Bozzano intitulado «Enigmas da Psicometria», através de cuja leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas, algumas delas abrangendo fases remotas da organização planetária terrestre.



O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:



Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;

Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.

Não tem importância que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado.



O psicômetra recolherá do seu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida. .



Bozzano demonstra que não são, apenas, as pessoas os únicos seres psicometráveis.



Além do elemento humano, temos:



Os animais,

Os vegetais,

Objetos inanimados, metais, etc., etc.

O filósofo italiano menciona, na obra citada, extraordinários fenômenos de psicometria por meio do contato com a pena de um pombo, o galho de uma árvore, um pedaço de carvão ou de barro.



Poder-se-á indagar: E se o objeto psicometrado teve, no curso dos anos, diversos possuidores? Com a vida de qual deles o médium entrará em relação ?



Explica Bozzano, com irresistível lógica, que o médiun1 entrará em relação com os fatos ligados àquele (possuidor) cujo fluido se evidenciar mais ativo em relação com o sensitivo.



A esse aspecto do fenômeno psicométrico, Bozzano denominou de «afinidade eletiva».



Pela psicometria o médium revela o passado, conhece o presente, desvenda o futuro.



No tocante à relação com o passado e o presente, qualquer explicação é desnecessária, uma vez que a alínea «a» nos dá satisfatória resposta : o objeto, móvel ou imóvel, impregnado da influência pessoal do seu dono, conserva-a durante longo tempo e possibilita o recolhimento das impressões.



E quanto ao futuro?



Devemos esperar essa pergunta.



Aos que a formularem, recomendamos a leitura da alínea «b». Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor, mediante a relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.



Essa resposta pede, todavia, um complemento explicativo. Ei-lo:



Toda criatura humana tem o seu Carma, palavra com que designamos a lei de Causa e Efeito, em face do qual, ao reingressarmos «nas correntes da vida física», para novas experiências, trazemos impresso no perispírito - molde do corpo somático - um quadro de inelutáveis provações.



A nossa mente espiritual conhece tais provações e permite que o psicômetra estabeleça relação com essas vicissitudes, prevê-las, anunciá-las e, inclusive, fixar a época em que se verificarão.



Como vemos, não há nisso nenhum mistério. E' como se o sensitivo lesse, na mente do possuidor do objeto, o que lá já está escrito com vistas ao futuro.



Tudo muito simples, claro e lógico.



Nenhum atentado ao bom-senso.



Apesar de os diversos temas mediúnicos nos terem levado, algumas vezes, a certas explicações de natureza por assim dizer «técnica», elucidativas do mecanismo dos



fenômenos, não é este, todavia, o objeto fundamental do livro que procuramos escrever, mais com o coração do que com o cérebro.



Desejamos dar aos assuntos mediúnicos feição e finalidade evangélicas.



A nossa intenção é de que este trabalho chegue aos núcleos assistenciais do Espiritismo Cristão por mensagem de cooperação fraterna, de bom ânimo para os desiludidos, de esperança para os que sofrem, de reabilitação para os que rangem os dentes «nas trevas exteriores»...



Assim sendo, compete-nos extrair, das considerações expedidas em torno de tão belo quão admirável tema - Psicometria -, conclusões de ordem moral que fortaleçam o nosso coração para as decisivas e sublimes realizações na direção do Mais Alto.



O conhecimento da psicometria faz-nos pensar, consequentemente, nos seguintes imperativos :



Não nos apegarmos, em demasia, aos bens materiais;

Combatermos o egoísmo que assinala a nossa vida, com a conseqüente diminuição das exigências impostas a familiares, amigos e conhecidos.

Em capítulo precedente tivemos ensejo de relacionar o fato daquela senhora que, desencarnada havia muito, «não tinha força» para afastar-se do próprio domicílio, ao qual se sentia presa pelas recordações dos familiares e dos objetos caseiros.



Em «Nos Domínios da Mediunidade», no estudo da psicometria, temos o episódio de uma jovem que, há cerca de 300 anos, acompanha um espelho a ela ofertado por um rapaz em 1700.



Vamos trazer para as nossas páginas parte do relato de André Luiz, a fim de colocarmos o leitor em relação com a ocorrência.



A narrativa é de André Luiz, quando em visita a um museu:



«Avançamos mais além.



Ao lado de extensa galeria, dois cavalheiros e três damas admiravam singular espelho, junto do qual se mantinha uma jovem desencarnada com expressão de grande tristeza.



Uma das senhoras teve palavras elogiosas para a beleza da moldura, e a moça, na feição de sentinela irritada, aproximou-se tateando-lhe os ombros.»



Acrescenta André Luiz que, à medida que os visitantes encarnados se retiravam para outra dependência do museu, a moça, que não percebia a presença dos três desencarnados, mostrou-se «contente com a solidão e passou a contemplar o espelho, sob estranha fascinação».



Com a mente cristalizada naquele objeto, nele polarizou todos os seus sonhos de moça, esperando, tristemente, que da França regressasse o jovem que se foi...



Gravou no espelho a própria vida...



E enquanto pensar no espelho, como síntese de suas esperanças, junto a ele permanecerá.



Exemplo típico de fixação mental.



Relativamente a pessoas, o fenômeno é o mesmo.



Apegando-nos, egoística e desvairadamente, aos que nos são caros ao coração, comemos o risco de a eles nos imantarmos e sobre eles exercermos cruel escravização, consoante vimos no capitulo «Estranha obsessão».



Enquanto os nossos sentimentos afetivos não assinalarem o altruísmo, a elevação, a pureza e o espírito de renúncia peculiares ao discípulo sincero do Evangelho, o nosso caminho será pontilhado das mais desagradáveis surpresas, estejamos na libré da carne ou no Mundo dos Espíritos.



Amar sem idéia de recompensa ; ajudar sem esperar retribuição; pensar nos próprios deveres com esquecimento de pretensos direitos; servir e passar - EIS O ELEVADO PROGRAMA que, realizado na medida das possibilidades de cada um, constituirá penhor de alegria e paz, felicidade e progresso, neste e no plano espiritual.



Reconhecendo, com toda a sinceridade, a nossa incapacidade de, por agora, executar tal programa, forte demais para a nossa fraqueza, podemos, contudo, esforçar-nos no sentido do gradativo afeiçoamento a ele, considerando a oportuna advertência de Emmanuel:



«Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as claridades sem vacilar.»



Ainda Emmanuel recorda que «as afeições familiares, os laços consangüíneos e as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura se eleva no altar do sentimento superior ; contudo, é razoável que o Espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias».



«O equilíbrio é a posição ideal.»



«A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.»



Colocando Jesus Cristo no vértice das nossas aspirações, aprenderemos, com o Bem-aventurado Aflito da Crucificação, a amar sem exigências, a servir com alegria, a conservar a liberdade da nossa mente e a paz do nosso coração.



Aceitando-o, efetivamente, como Sol Espiritual que aquece, com o seu Amor, desde o Princípio, a Terra inteira, a ninguém escravizaremos.



E a única escravização a que nos submeteremos será à do dever bem cumprido...



Retirado de Estudando a Mediunidade - FEB

08 novembro, 2011

POR QUÊ AS CHAMAS GÊMEAS PASSAM PELA SEPARAÇÃO FÍSICA?











Conheço-te mas nunca te vi



Conheço-te mas nunca te vi, sei como sentes porque fazes parte de mim. O saber que existes ilumina-me diariamente pois tu és a essência do meu existir, do meu ser. Conheço-te mas nunca te vi, sei que andas também incompleto pelo mundo porque te falta uma parte de ti. Eu não desisto de te encontrar. Não sei quando irá acontecer, mas saberei reconhecer-te. Saberei ler-te o olhar, saberei ler-te a alma… Perante o cosmos, o nosso reencontro unirá os nossos espíritos e revigorará as leis universais do amor, seremos eternos e juntos viveremos e partiremos na Luz. Conheço-te mas nunca te vi, espero por ti, és a outra parte de mim…



Fonte: ladysbugwhispers.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_09



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Karen Crystal

20 de Abril de 2011







Há muitas razões pelas quais as chamas gêmeas são submetidas a um tempo frequentemente temporário de separação física após o encontro inicial. Quando elas se encontram primeiro, as suas almas se iluminam nas chamas do Amor. Mas então vêm os problemas, os conflitos, os argumentos, os comportamentos apaixonados/desanimadores, a confusão, os sentimentos de “loucura”.. e a lista continua. Mas por que isto acontece? Por que quando há muito amor, há tantos conflitos?



Deixem-me explicar que esta é uma conexão da ALMA e as nossas almas são feitas de puro amor. Pensem nisto por um segundo, nossas almas SÃO amor, em sua forma mais pura. Nossas almas estão tão ansiosas para nos re-conectarem com as nossas chamas gêmeas no físico, que vocês o considerariam simples. Mas não, há muitas lições a aprender, muitos testes a assimilar antes que possamos nos unir plenamente com as nossas chamas gêmeas.



Primeiro há o ego e todos os preconceitos que temos sobre o modo que achamos que o amor “deveria ser”. Mas isto é o amor da alma e, portanto, não se encaixa nas criações terrenas dos relacionamentos românticos – que vai bem além disto, portanto, é impossível tentar limitar o amor, forçando-o a um cenário puramente romântico. Isto é colocar condições em nosso amor. A alma ama incondicionalmente e até que entremos mais em nossa consciência anímica, nossas almas continuarão repelindo, porque estamos colocando expectativas e condições sobre a conexão e isto não é o amor puro.



As chamas gêmeas são reflexo uma da outra, do Ser, assim elas nos mostram tudo sobre nós mesmos que não estamos amando, aceitando e o que precisa de cura. Quando estes bloqueios internos ainda permanecem, eles continuarão a ser refletidos entre as chamas gêmeas e ainda novamente isto os repelirá para seguirem seus caminhos separados novamente, até que se interiorizem e se curem interiormente, individualmente. Frequentemente as chamas gêmeas fogem porque há partes de si mesmos que eles não estão amando ou aceitando e eles não podem lidar ao verem estas coisas esclarecidas através da conexão. Elas não se sentem bem o suficiente e temem que se a chama gêmea se aproximar, a outra gêmea verá estas partes suas que está tentando negá-las e rejeitá-las. Esta rejeição, elas acreditam, as aniquilaria e “provaria” a elas as coisas que elas detestam sobre si mesmas a serem corrigidas. Elas fogem dos seus próprios medos sobre si mesmas.



Frequentemente isto é subconsciente, porém, e as chamas gêmeas apontam os seus dedos uma para a outra e culpam a outra pela ruptura de um relacionamento físico. Mas tudo isto foi pré-determinado pelas duas chamas gêmeas, juntamente com os seus guias espirituais e a sua Família de Alma, antes que elas encarnassem, para ajudá-las a aprender e a evoluir mais. A separação física força as chamas gêmeas a eventualmente se interiorizarem mais profundamente e despertarem mais para a sua consciência anímica e compreenderem que isto se refere à cura do Ser.



Às vezes leva tempo para as duas chamas gêmeas confiarem no amor. Isto surgiu de imediato e tão intensamente que frequentemente vai além da lógica em que nos foi ensinado a confiar, em vez da emoção e da intuição. Muitas chamas gêmeas sentem a transformação acontecendo com elas, enquanto elas despertam mais e mais para a sua consciência anímica, mas tentam combatê-lo, porque elas temem o desconhecido. Elas imaginam como elas poderiam sobreviver se subitamente se permitissem confiar na intuição, na alma e na espiritualidade. As pessoas não pensariam que elas estão loucas? Elas não perderiam os amigos e até a família? E se elas casassem, os seus maridos/esposas as considerariam loucas ou más? Elas se sentem muito sozinhas, muito confusas e acham que estão loucas. Assim elas fogem, para se salvarem do problema.



Mas quando elas fogem da conexão, da sua chama gêmea, delas mesmas, elas começam a se perder, fecham o seu coração, tornam-se entorpecidas, deprimidas, desorientadas. Mas, aparentemente, elas tentam fingir que tudo está bem, elas ficam desesperadas para tornar tudo bem e “normal” novamente, porque elas temem ser fracas ao acreditar nisto, especialmente quando acham que a chama gêmea a feriu tanto. Elas não podem ainda ver que é o seu próprio sofrimento interior, sua própria rejeição interior que provocou tanta dor. Mas o seu torpor interior se torna muito assustador, a sua depressão muito real. As pessoas podem ver que elas estão mudando, mas elas não podem lhes dizer por que – ninguém compreenderia.



Assim elas começam a se sentir mais e mais solitárias e elas são impulsionadas mais profundamente para si mesmas, para as suas emoções. Mas é onde a sua intuição está e onde a sabedoria interior da consciência anímica reside. Eventualmente, o medo de se perderem se tornará maior do que o medo de enfrentarem os seus problemas internos. Algumas vezes as chamas gêmeas precisam sentir os abismos mais profundos, antes que elas aceitem que há outro caminho para o amor, para a liberdade, para a felicidade. Mas o Caminho que leva a isto pode ser muito complicado e será por um motivo, para ajudá-las a confiar mais em si mesmas e se voltarem para o Amor Próprio para que seja novamente refletido entre as chamas gêmeas, assim a Reunião poderá ocorrer.





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Direitos Autorais 2009 por Karen Crystal.






Traduzido por: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br








ATIVAÇÃO DE NOSSA MEMÓRIA ANCESTRAL LEMURIANA

O fim da civilização lemuriana ocorreu pouco a pouco, antes da civilização atlante. Mas apesar de que aquela civilização haja desaparecido há dezenas de milhares de anos, a consciência lemuriana está sempre presente. Ela foi conservada viva na Terra. Todos os povos pertencentes às nações ameríndias são portadores dessa informação; ela está codificada em seus genes, mas permanece selada, presa neles, no interior de sua memória celular, cuja freqüência é idêntica àquela do Mestre-Cristal dos arquivos subterrâneos.



Próximo do fim da civilização lemuriana, seres físicos habitavam aquilo que hoje se tornou a região de Four Corners, ao sul dos Estados Unidos, que era, então, um arquipélago e que se pode considerar como o centro geográfico da antiga Lemúria. Eles tinham consciência de que uma gigantesca perturbação tectônica estava prestes a acontecer e que o equilíbrio das massas continentais seria profundamente afetado por ela. Eles tomaram a decisão de guardar seu Conhecimento num local onde pudesse ser ele preservado para uso por futuras gerações.



Cerca de trezentos anos antes do cataclismo que pos fim à sua civilização, os lemurianos começaram a armazenar os registros de informações que estavam em sua posse em cristais em forma de crânios que espalharam em todo o planeta. Esses crânios de cristal, que têm a propriedade de gravar a informação, foram religados a um Cristal-mestre concebido como um tipo de matriz que os permite ativar sua memória. Alguns desses cristais foram reencontrados por ocasião de pesquisas arqueológicas, mas a matriz, da qual depende a ativação do conjunto, permanece enterrada nas profundidades da Terra.

Vistas frontal e de perfil do crânio de cristal descoberto em 1924 por Anna e Frederic Mitchell-Hedges



Em 1924, Anna Le Guillon Mitchell-Hedges, então aos 17 anos de idade, encontrou-se na Honduras Britânica (rebatizada como Belize, após a descolonização) com seu pai, que era antropólogo de renome. Juntos, eles descobriram uma estranha escultura em cristal de rocha, em forma de crânio feminino nas ruínas de uma antiga cidade maia, no sítio de Lubaantùn. Certas propriedades desse crânio, confirmadas mais tarde por peritos em cristalografia da companhia Hewlet-Packard, são verdadeiramente surpreendentes:

- Constitui-se de um quartzo natural extremamente puro e raro: do dióxido de silício piezo-elétrico anisotrópico.



- As duas partes que o compõem provêm do mesmo bloco de quartzo.



- Ele não apresenta traço algum de usinagem nem de instrumento algum, mesmo no âmbito microscópico. É, portanto, impossível datá-lo, já que o cristal não envelhece.



- Quando iluminado por baixo, a luz flui através de suas órbitas.

- Quando iluminado por trás pelos raios do Sol, um feixe luminoso intenso, suscetível de incendiar a vegetação, flui das órbitas, do nariz e da boca.



- Sua fabricação manual, se houvesse sido possível, necessitaria de pelo menos 300 anos de trabalho contínuo. Com a tecnologia moderna, usando diamante, seria necessário mais de um ano para realizar tal trabalho, sem, entretanto, haver certeza de se obter resultado idêntico. Frederico e Anna Mitchell-Hedges se apaixonaram por tal objeto e passaram a estudá-lo por longos meses. Eles souberam ainda que existe uma tradição oculta herdada de diferentes tribos ameríndias, segundo a qual 12 crânios com propriedades similares a esse descoberto em Belize encontram-se disseminados em diferentes lugares no nosso planeta. Alguns afirmam também que “quando for descoberto o décimo-terceiro crânio de cristal, o Cristal-Mestre, ocorrerá o advento de uma Nova Era para a Humanidade.”

Desde a descoberta dos Mitchell-Hedges, pelo menos oito crânios “femininos” de cristal dispersos pelo mundo foram já oficialmente identificados e listados (o que permite supor ser possível sua existência verdadeira em doze unidades, ou mesmo treze como diz a lenda). Cinco desses crânios já foram estudados (dentre eles o célebre “Max” obtido por Jo Ann Parks).



Antes que o cataclismo viesse, um grande número de Lemurianos se reuniu em cavernas situadas sob a crosta terrestre e ali sobreviveram à espera que as perturbações se atenuassem. Decidiram, então, encontrarem-se na superfície, para fundar uma nova civilização.



As lendas de várias tribos ameríndias relatam suas origens intra-terrestres e seu retorno à superfície, ao final de um longo exílio subterrâneo.



Algumas regiões da América, mas também do resto do mundo, contêm abismos muito profundos cheios d’água, chamados de “poços”. Constituem frequentemente passagens antigas entre a superfície terrestre e tais cavernas. Há certo número delas em Yucatán e na região de Four Corners. O local chamado “Poço de Montezuma” situada à saída de Sedona foi um dos principais pontos de subida para aquelas tribos que viviam sob a Terra e que de lá saíram quando as perturbações começaram a se abrandar.

                                                   Portal do Poço de Montezuma



Ao chegaram à superfície, os antigos Lemurianos descobriram aí grupos de seres que eram deles desconhecidos e que nutriam entre si lutas de influência. Hoje seriam eles designados como Alienígenas ou ETs, mas naquele tempo antigo, eram eles chamados de “os deuses”. Não eram também considerados como tal, mas sim como seres superiores. Contrariamente aos antigos autóctones lemurianos, que tinham a pele mais grossa e sombreada, eles tinham a pele clara e o tipo caucasiano. Quando os descendentes do antigo povo emergiram à superfície e viram que “os deuses” a lutar entre si, compreenderam intuitivamente que aquele não era a ocasião de liberar a informação que detinham. E decidiram eles conservar seus conhecimentos em segurança durante o tempo em que eles corressem o risco de serem utilizados por outras raças para satisfazer sua sede de poder e de dominação.

Os ameríndios tornaram-se, assim, os Guardiões do Conhecimento antigo. É por isso que alguns consideram seus chefes espirituais como “Guardiões” Eles não nos guardam como fazem as mães com seus filhos. Eles guardam a informação que detêm e que devem proteger até o dia em que deverá ela ser restituída à Humanidade inteira. A maioria esqueceu sua missão, mas há um conhecimento interior profundamente enraizado em sua memória celular, se bem que ao nível de seu subconsciente, eles sabem intuitivamente que são os Protetores desse Conhecimento ancestral e, por meio dele, de toda a Terra.



Todas as profecias ameríndias são igualmente portadoras de uma mesma mensagem: o Conhecimento que pertence a seus povos não será liberado antes que eles testemunhem os homens brancos e aqueles de outras raças começarem a viver em paz. Mas, nesse dia, deverão aceitar restituí-lo e compartilhá-lo.

Existe, portanto, uma espécie de “calendário da revelação” cujas etapas foram programadas em tempos imemoriais e que se encontra hoje a ponto de se realizar, porque sob o efeito da “Nona Onda Cósmica”, (Ver meu artigo intitulado: O segredo da Nona Onda Cósmica) a Terra começa a se curar de suas feridas, e logo um movimento sem precedente em favor da paz e da fraternidade deverá se propagar sobre nosso planeta.



Num primeiro tempo, a liberação da informação dar-se-á no plano energético: quando os Índios das Américas virem que a Terra está prestes a se curar e que a Humanidade começa, finalmente, a tomar consciência da importância primordial da paz e da fraternidade, então, inconscientemente, eles começaram a liberar a informação inscrita em sua memória coletiva.







Se encontrares um Ameríndio na rua e o interrogares sobre esse Conhecimento que possuem aqueles de sua raça, ele certamente não saberá o que te responder. Os guias das nações Hopi ou Lakota, Dakota e Nakota e até os supostos descendentes dos antigos Mayas ignoram durante a maior parte do tempo que eles têm por missão conservar e depois transmitir uma memória ancestral à Humanidade. Eis a questão que evidentemente se tem o direito de se perguntar: qual o segredo dessa memória ancestral? Parece que uma parte dessa informação permite controlar as forças da natureza e agir sobre o meio-ambiente.



A Dança da Chuva, que era ainda praticada em várias tribos no início do século passado, é uma reminiscência dessa memória celular ameríndia e ela apresenta uma ilustração muito boa de seu funcionamento. Não era suficiente para os índios dançar nem pronunciar certas fórmulas para atrair chuva; seus xamãs conseguiam-na fazer vir ao associarem a essa dança rituais apropriados, em ressonância com a matriz de memória ancestral.







Ritual xamânico precedente a uma dança da chuva



Suponhamos que esse procedimento pudesse ser aplicado numa escala muito mais ampla, aquele que o dominasse seria, sem dúvida, capaz de desencadear um cataclismo planetário com a mesma potência do dilúvio narrado no Antigo Testamento. Daí a implementação de um sistema de bloqueio e de criptografia dessa memória coletiva lemuriana, sendo seu princípio que as informações ali contidas fossem unicamente acessíveis no seio de um ambiente apropriado.



Isso não significa que também sejam elas exclusivamente destinadas às tribos ameríndias nem que branco ou negro algum não pudesse dela se beneficiar. Entramos numa nova era em que todos os povos e todas as raças da Terra são e serão mais e mais mescladas, a fim de formar, juntas, o conjunto de genes da nova raça-mãe da Humanidade, a sexta, aquela que verá o advento da Nova Era e o estabelecimento de uma Nova Idade de Ouro em nosso planeta.



Num futuro relativamente próximo, tudo repousará sobre a fraternidade e a unidade entre os homens. No momento vivemos ainda na ilusão da separação. Alguns dentre nós dispõem de parcelas do Conhecimento ancestral, enquanto outros têm acesso a resíduos desse mesmo Conhecimento. É como se fora um imenso quebra-cabeças do qual cada um de nós possui uma das peças, mas ele não poderá ser totalmente liberado até o dia em que o conjunto dessas peças esteja reunido. Em estado de espera, ele permanece partido/desintegrado entre diferentes almas e retransmissões dirigidas ao local secreto onde se guarda a Matriz da memória ancestral



Os maiores Mestres espirituais que se encarnaram nesse planeta sempre escolheram emitir sua Luz espiritual a partir de locais determinados que estão ligados a essa Matriz. Por que crêem vós que Jesus entregou o essencial de sua mensagem em Jerusalém? Por que o grande Ramana Maharishi instalou-se ao pé da montanha sagrada de Arunachala ? Por que Omraam Milhaël Aïvanhov retirava-se, cada ano, ao lugar chamado Trasoulas, ou seja, Três Sois, no coração dos Pirinéus ? E por que todos que visitam a região de Sedona, no Arizona, onde vivem os Hopi, sentem bruscamente sua conexão com a Terra? Todos esses lugares são locais mágicos onde é possível sintonizar-se com a freqüência da Matriz terrestre. É por essa razão que foram eles escolhidos pelos grandes Guias da Humanidade, para que eles aí se conectar com a energia da Terra e realizar, graças a ela, trabalhos gigantescos, em razão do surgimento de uma consciência humana unitária.







Ramana Maharishi em frente da montanha sagrada de Arunachala



O paradoxo é que ao se afastar, pouco a pouco da unidade primordial com a Natureza, a Humanidade permitiu ao Cristal-Mestre conservar, ao longo dos séculos, sua pureza e seu poder originais. Mas o ciclo da separação está hoje prestes a findar. Mais e mais pessoas se sentem doravante de novo atraídas e preocupadas pela Terra, e a vibração da Humanidade está prestes a se re-sintonizar progressivamente à da Terra. Então o Portal está prestes a se abrir. Mas ele não se abrirá definitivamente enquanto não estejamos totalmente prontos a receber esse Conhecimento ancestral, sem o qual torna-se uma ameaça para a sobrevivência da Terra.



O período que ora atravessamos é, portanto, uma fase de transição. Várias mudanças são já facilmente percebíveis. Assim, mais e mais pessoas se sentem hoje atraídas aos locais onde há muito espaço. Nossos campos começam a ser reabitados, e o fenômeno se acelerou ainda mais nesses últimos anos com o desenvolvimento relâmpago da rede Internet que permite, com freqüência, a citadinos continuarem a exercer uma atividade vivendo totalmete apartados da agitação das grandes cidades. As pessoas começam, enfim, a se preocuparem verdadeiramente com o meio ambiente e com o destino do planeta. Há apenas uma dezena de anos, a idéia de que cada um fosse responsável por seus próprios dejetos e contribuíssem pessoalmente com sua reciclagem ao participarem da triagem seletiva, faria sorrir a muitos, mas as mentalidades mudam. Quanto mais respeitemos o planeta e quanto mais sentirmos sua energia, mais rapidamente chegaremos ao ponto em que o Portal, abrindo o acesso a toda informação que guarda, abrir-se-á para cada um dentre nós.



Nossos longínquos ancestrais sabiam que novos tempos chegariam, que após o Dilúvio, a Humanidade se afastaria dos ensinamentos sagrados. Eles sabiam que haveria um período muito longo durante o qual esse saber deveria ser guardado em segredo. Sabiam eles, também, que chegaria um dia em que esse ciclo obscuro findaria e que a memória ancestral emergiria de novo, em cada um. É isso que ocorre agora; é por isso que nos sentimos atraídos por todos esses lugares antigos e por todas essas civilizações desaparecidas; sentimos que esse antigo conhecimento procura re-emergir em nós, e procuramos um apoio que nos ajude a dele nos lembrar.







É necessário, entretanto, saber que a reativação de nossa memória não tomará forçosamente a forma de uma avalanche de informações que se quebrarão bruscamente sobre nós. Isso se manifestará, na maior parte das vezes, sob a forma de um despertar espiritual.



Os antigos não tinham religião alguma e não sentiam necessidade alguma de compartilhar sua visão do mundo e do universo. Eles se contentavam em viver sua espiritualidade no interior. Sabiam que todas as crenças provêm do mesmo conceito no nível mais fundamental: a Potência da Fonte do Amor universal e a necessidade de amar e de respeitar a Terra e de se amar e de se respeitar uns aos outros.



Essas são as bases fundamentais da nova espiritualidade. Era aquela dos Antigos e é aquela que desperta hoje; é verdadeiramente muito simples!



No plano da reencarnação, somos todos antigos lemurianos. Preenchemos nossos compromissos estando novamente aqui, hoje, e ajudando nossa mãe Terra a realizar sua transformação. Acompanhámo-la, auxiliados por todas as suas memórias que estão prestes a ressurgir e de se fundir em nós, para a maior Glória do Criador.



Ao aproximar-se o ano de 2012, muitos receiam que possa ocorrer uma nova catástrofe como o dilúvio ou a destruição súbita de vastas regiões habitadas de nosso planeta. Parece que dessa vez, o cataclismo será no essencial um terremoto que viveremos em nosso interior. Haverá numerosas destruições, mas em nós próprios ocorrerão os danos mais importantes.



Somos um pouco como proprietários de lojas onde seriam armazenadas todo tipo de produtos inúteis. Os consumidores continuarão a vir aí para comprar suas provisões até o dia em que começarem a verificar que tudo que compram não representa para eles utilidade alguma. É por isso que nessas vitrines desse tipo de lojas finalmente aparecem anúncios onde se pode ler: “Liquidação antes da mudança de direção; tudo deverá desaparecer!”



A “liquidação” que hoje é programada é aquela do nosso carma. A “nova direção”, é aquela da Nova Era. E o aquilo que deverá desaparecer, são todos esses velhos preconceitos, todos esses velhos hábitos e todas essas práticas obsoletas às quais deveremos renunciar se quisermos recuperar nossas memórias ancestrais e participar da construção das futuras cidades de Luz da Idade de Ouro.



Olivier de Rouvroy

Setembro de 2011



Tradução de Marjo Paradizo (mfonseca50@gmail.com)