20 outubro, 2010

LEMÚRIA: PARAÍSO PERDIDO E ENCONTRADO

Salem, a Grande Luz, através de Diandra






Aqui fala Salem, e como sempre, vimos a vocês com grande respeito pela humanidade.





Quando pensam em Lemúria, reconheçam que estão se aprofundando bastante na consciência da alma humana existente eras atrás. Nesta noite, queremos lhes falar sobre o tempo por vocês conhecido como Lemúria. Percebam que não estamos dizendo a terra nem o lugar, e sim o tempo de Lemúria. Lemúria é o mais antigo dos tempos nesta expressão conhecida específica de sua consciência, o tempo maravilhoso de Lemúria. A época de Lemúria era totalmente voltada à expressão e experiência da maravilha e beleza de seu mundo tridimensional.



CONSCIÊNCIA EM FUSÃO

Às vezes é um desafio falar de fatos registrados, mas atualmente desconhecidos de sua mente consciente, ligando esses fatos à sua compreensão presente. Então, comecemos com uma folha — uma simples folha de árvore, uma planta, uma flor, não importa. Hoje quando vocês pensam numa folha, talvez pensem em muitos formatos, sombras, cores, formas, texturas diferentes, que impressão transmite ou seu tamanho. Vocês, no entanto, a reconhecem como folha quase imediatamente. Talvez não saibam de onde veio, como era grande a árvore ou pequena a planta, mas sabem que se trata de uma folha.





Agora, se vocês conseguirem pegar esse mesmo conceito da folha e reconhecer que se lhes falamos de uma folha do tempo de Lemúria, estamos falando de sua capacidade de entender a consciência dessa folha. Não apenas seu tamanho, cor, beleza, seja lá o que for, e sim a consciência que existia dentro da folha. Portanto, vocês não viam uma folha naquela época como a vêem hoje. Hoje vocês a vêem com uma textura, uma forma e cor. Talvez haja um cheiro, ou talvez vocês sintam haver nas propriedades da folha um tipo de odor benéfico ou uma substância que os cura ou envenena, mas não relacionam esse fato com a consciência da folha.





Vocês não interagiriam desse modo com essa folha. No tempo de Lemúria, vocês olhariam a folha em sua mão ou tocariam a folha, e imediatamente as duas consciências seriam uma. À medida que as duas energias se fundiam, havia também comunicação imediata. Uma única folha estava ligada à toda a cadeia de toda a natureza, dizendo-lhes qualquer coisa que desejassem saber.





Quando lhes falamos sobre Lemúria, desejamos compartilhar com vocês um tempo no qual sua consciência realmente tinha uma capacidade natural de se ligar de forma completa com qualquer outra consciência. Hoje vocês interagem com a vida principalmente por meio de seus cinco sentidos do tato, olfato, audição, visão e paladar, ou por meio de suas emoções. Na época de Lemúria, toda a interação era um sentido ampliado de sua consciência.





Então naquele tempo, como se vivia a vida? Em primeiro lugar, naquela época dava-se grande ênfase à compreensão dos meandros dos menores e mais diminutos detalhes da existência, mas não de forma a complicá-la. Desejava-se somente a interação e expansão da consciência, não com a finalidade de tentar transformá-la em algo diferente do que era.



Permitam-nos dizer hoje, que muitas vezes vocês querem entender algo para de alguma forma modificá-lo ou transformá-lo em outra coisa. Vocês querem integrá-lo a um novo componente, a um novo projeto ou a uma nova tecnologia. Essa atitude se aproxima mais dos conceitos atlantes.





Em Lemúria, a vida estava mais voltada à compreensão de todas as pequeninas complexidades da existência consciente. Portanto, também encerrava certa translucidez. Havia uma transparência que com freqüência era vinculada. Em razão da natureza espiritual daquele tempo, nada havia que tivesse uma natureza fixa. Embora existissem objetos sólidos como vocês imaginam objetos sólidos, sabia-se que não eram sólidos e a consciência poderia se ligar como bem se quisesse. Havia capacidade de fusão da consciência de uma pessoa com a de outra. Conhecia-se a sacralidade de toda a vida e a beleza da harmonia existente em toda a vida.





Os seres humanos podiam tornar-se seres de luz por sua própria natureza. Era possível realmente ser luz. As pessoas sabiam como sair da vibração mais pesada do corpo físico. Hoje sua comunidade científica tenta esta transformação por meio da tecnologia, aproximando-se muito mais da era atlante do que da de Lemúria.



IDIOMAS E CASAS

Não havia necessidade de idioma falado, pois a comunicação era feita por intermédio de transferência de pensamento. Se as consciências de duas almas desejassem se comunicar, elas se fundiam uma com a outra. Não havia segredos ali, nada escondido por trás dos pensamentos, porque os pensamentos podiam ser lidos. Para os Lemurianos, nada havia de assustador nesta capacidade, pois nada havia a esconder. Compreendia-se que havia singularidade e beleza em toda a existência, não importa como ela se expressasse. Não havia benefício algum em fazer mal a qualquer coisa, pois a pessoa sabia que o mal feito a outra forma de vida afetava sua própria consciência. Todos estavam tão claramente cientes de seu ponto de consciência e de quem eram, que nunca quereriam prejudicar nada nem ninguém. Não havia necessidade nem desejo de prejudicar os outros.






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As casas espalhavam-se de forma espaçada pelas comunidades, pois para os Lemurianos, a natureza era extremamente importante. As casas eram cercadas por muito verde, ficando isoladas em meio a muitas árvores, milhares de tipos diferentes de lindas flores, córregos e vida selvagem. A vida selvagem Lemuriana não representava perigo, pois lá não havia matança. A vida selvagem vagava livre como seus bichos de estimação ou os animais que vocês domesticaram vagam hoje.





O clima de Lemúria era sempre muito aprazível. As casas não tinham portas fechadas, e sim belíssimas arcadas flutuantes, de forma que mal se notava o recinto no qual se estava entrando. Compreendia-se que a vida fluía como fluía a energia, portanto, era mais salutar permitir que tudo fluísse livremente. As estruturas eram muito simples. Preferia-se coexistir com a natureza e todas as formas de vida livremente, sem restrição. Tudo era mantido simples. As pessoas usavam trajes soltos e flutuantes, nada pesado nem apertado. Era natural que todas as coisas fluíssem.





Em Lemúria, a pessoa experimentava no momento presente a existência da beleza da consciência. Simplesmente saber que se era um ser consciente, capaz de interagir com todas as demais consciências, era a beleza de vida. Não havia necessidade de reestruturar qualquer forma de consciência, transformando-a numa forma mais elaborada ou enfeitada para desfrutá-la. As pessoas entendiam e expressavam a beleza de toda a criação simplesmente da maneira que ela existia.



VIDA EM COMUNIDADE

Como a consciência era capaz de se modificar à vontade, não havia necessidade de um sistema de transporte ou de qualquer tipo de transporte. Qualquer um poderia se tornar luz, e nessa consciência se deslocar à velocidade da luz de um lugar para o outro. Não havia troca de dinheiro. Tudo o que era necessário simplesmente se desenvolvia a partir de um estágio natural de consciência. Não existia propriedade individual, pois não tinham medo de ficar destituídas.





Lemúria tinha centros comunitários onde as pessoas se encontravam. Quando as pessoas se reuniam, eram compartilhadas muitas idéias. A consciência das pessoas viajava para além de seu sistema solar conhecido. Quando retornavam, compartilhavam suas experiências com os outros. Lembrem-se, eram almas altamente evoluídas e conscientes que concentravam sua consciência e eram capazes de se tornar luz e viajar à velocidade da luz. Também optavam por se expressar em forma física, mas apenas numa de vibração altíssima.







CONTINUAÇÃ

O JARDIM SAGRADO

Desejamos compartilhar com vocês a parte mais bonita e maravilhosa da consciência de Lemúria — o Jardim Sagrado. Foi o mais idílico paraíso da consciência jamais criado em seu mundo. Nunca se cogitou colocar uma estrutura feita por humanos no Jardim Sagrado. Era o lugar onde caminhavam os deuses, onde as pessoas iam rejuvenescer sua espiritualidade. Também iam lá para ligar sua consciência a toda a existência, sem, contudo, impor a própria consciência àquela união.





Quando se entrava no Jardim Sagrado, entrava-se no silêncio dos próprios pensamentos. Não se perturbava a consciência de nenhuma outra coisa — da vida vegetal, da vida animal, da água, dos pássaros ou de outras pessoas. Entrava-se nos próprios pensamentos e lá se ficava, pois era a comunhão com sua essência de Deus, sua santidade, o Tudo Que Existe. O Jardim Sagrado era extremamente poderoso e belo. As cores faziam parte da consciência da pessoa. A intensidade das cores, o viço, a beleza, a energia e a essência da luz, tudo fluía. Nada poderia se comparar à beleza do Jardim Sagrado, nem sua imaginação mais delirante ou o lugar mais bonito que vocês já viram. Estava além de qualquer coisa de que vocês se lembram em sua consciência presente. Por quê? Porque o Jardim Sagrado era total e inteiramente espiritual.





Se qualquer forma de vida fosse incapaz ou não estivesse disposta a entrar no Jardim Sagrado numa vibração que não fosse a vibração espiritual total, ao redor do jardim aparecia uma parede invisível de energia que não permitia a entrada. A vibração de todos os que entrassem devia apresentar elevada intenção espiritual para a entrada ser permitida. Os Lemurianos passavam um tempo se preparando antes de ir ao Jardim Sagrado, embora fosse uma época muito espiritual de vida em seu planeta. Eles primeiro passavam certo tempo em silêncio, vasculhando seus corações e energia para ver se havia algo menos que espiritual antes de entrarem. O tempo que gastavam dentro de si ia de várias semanas a talvez seis meses ou um ano ou mais. Não se dava simplesmente um passeio ali. Entrava-se no Jardim Sagrado para experimentar a forma mais elevada de espiritualidade física que este planeta já conheceu.



A ASSEMBLÉIA REGENTE E O REI

A estrutura de governo ficava alojada num único edifício. Porém, não merecia muita atenção, pois não havia leis. O edifício abrigava um corpo de pessoas escolhidas nas várias comunidades, que literalmente abdicavam de sua liberdade individual para servir as pessoas. Este corpo era denominado Assembléia.





Sempre havia almas altamente evoluídas dedicadas à preservação ao modo de vida em Lemúria. Esse corpo foi criado mais para organizar assuntos e eventos da comunidade. Dentre os integrantes da Assembléia, todo o povo escolhia uma alma para ser regente ou rei. Uma consciência sagrada era continuamente concentrada pela população sobre seu rei divino escolhido. Parece que em algum canto da alma humana existe a necessidade de um deus físico ou tangível. Deseja-se uma forma singular da qual se diz: "Este é o Ser Supremo que atende todas as minhas necessidades." Assim, este papel foi dado a esse regente único.





Toda gente diariamente enviava pensamentos puros e belos ao seu regente carinhoso com intenção de manter as qualidades Lemurianas personificadas em seu rei. O rei era um ser nos moldes de uma deidade que normalmente reinava até a morte ou até ir-se embora do planeta.



CICLOS DE VIDA, DOENÇA E TRANSIÇÃO

Ao contrário dos atlantes, os Lemurianos escolheram ter uma duração de vida. Os atlantes não consideravam o envelhecimento algo positivo. Os Lemurianos sentiam haver um ciclo na existência, desse modo, optaram por experimentar todos os ciclos. As crianças nasciam à medida que se faziam uniões entre a população.





Havia escolas em cada comunidade, mas não como vocês pensam a educação hoje. Cada alma deixava uma marca de sua jornada de vida antes de deixar o planeta. As crianças estudavam seus ancestrais ou talvez uma época anterior na qual suas almas tinham visitado Lemúria.





As escolas eram templos redondos ao ar livre, com grandes árvores e belas flores crescendo por toda parte. As crianças aprendiam por meio de osmose em câmaras forradas de cristal. Um mestre sentava-se no meio da estrutura, orientando cada criança. As crianças eram ensinadas enquanto sentissem desejo de aprender. Isso variava bastante, dependendo da idade da alma antes de entrar em Lemúria.





Não eram conhecidas doenças nem enfermidades. A alimentação consistia principalmente de frutas e legumes. Suas bebidas eram feitas principalmente de folhas, como vocês preparam um chá de ervas hoje. A comida não era um gênero de necessidade, mas permitia que a consciência se misturasse. Quando a pessoa segurava ou tocava uma folha, misturava sua consciência com a folha. Não havia nenhum problema em se tornarem um no físico, pois tanto a folha como a pessoa se expandiam em consciência em razão da mistura.





As flores eram respeitadas por sua elevada vibração. Tinham grande beleza, enriquecendo a natureza espiritual de tudo que estivesse em seu campo de energia.





O reino animal era diferente do que existe hoje. Havia fatores de envelhecimento, os animais nasciam e morriam. Mas quando um ser humano ou animal morria, os corpos não se deterioravam na terra, como acontece agora, simplesmente evaporavam. A consciência deles simplesmente já não tinha uma forma física. Eles nada mais tinham que ver com a existência física, então, abandonavam a forma física, fosse animal ou humana. Não havia decadência, nem doença. Não se experienciava nada dessa natureza.





Quando havia a opção de deixar de se concentrar no físico, eram colocadas flores ao redor da forma física. Nenhuma coisa viva morria só, se a pessoa preferisse chamar de morte esta transição. Era uma bela ocasião. Sempre que alguém se decidia pela transição, o fato era sempre anunciado como um acontecimento futuro. Muitas almas, humanas e animais, participavam de uma transição. (Lembrem-se de que estamos nos referindo a consciência e comunicação telepáticas, assim um animal também podia anunciar a data de sua transição.) As flores faziam parte deste acontecimento porque ajudavam o ser a passar a um estado superior de consciência.





Quando os Lemurianos iam embora do planeta, apresentavam um estado mais alto de consciência do que ao chegar. Isto não se dava porque eles tivessem aprendido alguma coisa, e sim porque havia uma espiritualidade muito forte na transição e muito amor e oferendas do ser por parte de todas as formas de vida. A vida ali proporcionava à consciência física uma luz mais bela e vasta do que ela tinha ao chegar em Lemúria tempos atrás, apenas para retornar em outro momento de pensamento.





Publicado originariamente na revista Amaluz, que não mais tem sido editada, embora fosse uma ótima publicação. Fazemos votos de que possa renascer, com a mesma qualidade de antes.

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