Viva uma existência íntegra de tal modo que, a qualquer momento, você
esteja preparado para morrer.
A preocupação com o termo da jornada física deve ser uma constante em sua
mente, como são o alimento, o vestuário, o prazer e o repouso.
À medida que a ideia da morte se acentua no homem que a vê como portal
libertador, tudo na Terra vai, lentamente, perdendo o magnetismo de
retenção para as almas.
Objetos, pessoas e acontecimentos não são o essencial da vida, antes
constituem meios de alcançar a Vida.
Por essa razão acentuou Jesus: "Quem perder a sua vida por mim,
ganhá-la-á", convidando o homem à valorização das concessões imperecíveis.
* * *
Há os que ganham na vida: posição, títulos, moedas, entesourando problemas
que os retêm na retaguarda. São, em análise real, os perdedores.
E há aqueles que perdem na vida, ganhando-a.
Os primeiros têm tudo, mas não são donos de si mesmos. Deixam-se arrastar
pelo que pensam ter, escravizando-se aos valores passageiros.
Os segundos, nada tendo, governam a si mesmos. Renunciaram às posses
externas para se deterem nos valores internos do espírito.
Examine o que você tem e procure aplicá-lo bem.
Insculpa na mente, com o buril da realidade que não se acomoda aos sonhos
fantasistas, a ideia de libertação no mundo para seguir livremente quando a
morte pousar em seu caminho, convidando-o a acompanhá-la.
Instado por alguém que lhe perguntara, se morresse à tardinha como se
conduziria até aquele momento, Francisco de Assis retrucou: "Continuava
capinando o meu jardim...”
Do irmao Marco Prisco, atraves do irmao Divaldo Franco, do livro Ementário
Espírita
Colaboracao dos irmaos do Projeto Saber e Mudar (saberemudar)
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