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02 novembro, 2010
O QUE É EGO -- UMA BOA EXPLICAÇÃO
O Ego é a segunda natureza existente na nossa psicologia. É a nossa parte mais grotesca, nossa parte animal, que infelizmente se constitui em 97% da nossa psicologia. A essência se constitui apenas em 3%, porém está adormecida, inconsciente... Então a conclusão disto tudo é que passamos a vida toda adormecidos, achando que vivemos em plena consciência.
Vivemos a vida do ego, com suas preocupações, preconceitos, ranços, invejas, maledicências, orgulhos, luxúria, vaidades, materialismos, enfim os nossos pecados capitais; ou vivemos de lembranças do passado ou de planos para o futuro, e esquecemos de viver o momento presente, o agora, o exato instante.
Mas por que isso acontece?
O Ego se manifesta através dos nossos pensamentos. Vocês já se perguntaram porque a mente é tão ativa, quantos milhares de pensamentos nos atordoam a todo instante?
Por que mudamos tantas vezes de opinião de um determinado assunto?
Por que quanto mais pensamos em um problema, mais nos enrolamos nele? E quando deixamos de pensar e ouvimos a nossa intuição os problemas se resolvem como num passe de mágica?
Cada pensamento destes vem de uma criatura pensante que nós mesmos criamos. O Ego se utiliza da nossa mente para agir, e é exatamente aí que alimentamos nossos defeitos quando damos ouvidos à eles.
Se formos atrás de cada um de nossos pensamentos erramos fatalmente, pois não temos apenas uma mente, um ponto de apoio, e sim milhões delas, somos multi pontos, cada qual querendo nos conduzir para um lado diferente. Então em quem confiar? Precisamente em nenhum deles, pois todos nossos pensamentos nos conduzem ao erro.
O Pai, nosso Real Ser não pensa e não se comunica conosco através dos pensamentos. ELE se comunica através da INTUIÇÃO. É urgente sabermos “ouvir” A VOZ DO CORAÇÃO.
E isso só é possível quando atingimos o SILÊNCIO MENTAL. É impossível se comunicar com o Pai, ouvir-Lhe em meio ao emaranhado dos nossos pensamentos.
Aí que entram as práticas da morte do ego, que consiste exatamente em eliminar os nossos pensamentos, tirar o alimento do ego, tirar de cena os pensamentos para que a mente silencie e possamos nos guiar através da nossa intuição, que é nossa comunicação direta com o Pai.
Este trabalho da Morte do Ego é exatamente o que dizia Jesus Cristo com o “ Negue a si mesmo”, negar essa segunda natureza existente em nós mesmos. O nosso principal inimigo é interno, os nossos próprios defeitos, os nossos próprios pensamentos.
A PRÁTICA DA MORTE DO EGO.
Em primeiro lugar, vamos começar a usar um dos nossos sentidos que está atrofiado devido a mecanicidade trazida pelos nossos pensamentos, que é a CONCENTRAÇÃO.
Façamos assim: quando nos propomos a executar uma tarefa, procuremos nos concentrar ao máximo sempre buscando o SILÊNCIO MENTAL. Devemos usar um ponto de apoio para a concentração, que pode ser as batidas do coração, o som sssss da glândula pineal ou até mesmo a respiração. Qualquer pensamento que nos vier tirar a concentração, é um pensamento involuntário, está em lugar e hora errada, então é defeito, e deve ser eliminado, seja ele pensamento bom ou ruim, é defeito. Então no exato instante que o pensamento intervir, suplica-se deste modo: “ MÃE DIVINA, DESTRUA ESTE DEFEITO, DESINTEGRE-O!” A Mãe Divina ou Nossa Senhora é uma de nossas partículas Divinas, responsável por essa limpeza, pela eliminação dos nossos defeitos, e Ela com sua Espada nos limpará de todos esses defeitos, que se constituem de nossos pecados capitais e todas suas ramificações.
Agora uma outra explicação:
O ego é uma instância da personalidade definida pela psicologia como o nosso eu mais perceptível. Essa conceituação foi revista e ampliada pelo médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), autor da teoria psicanalítica. Para ele, o ego é uma instância psíquica relacionada ao princípio de realidade. O psiquismo humano seria composto ainda por duas outras instâncias: o id, que se orientaria pelo princípio do prazer, e o superego, que exerceria a função de juiz ou censor do ego. O ego, que é a parte mais perceptível de cada um de nós, age condicionado por nossos desejos, conscientes ou inconscientes, e ao mesmo tempo é moldado por nossa autocensura e pelos nossos juízos de valor, representados pelo superego. “Quando as crianças nascem, elas são regidas pelo id. O ego se forma frente às demandas da realidade e é o coordenador da personalidade como um todo. Ele é o mediador entre o mundo interno e o externo”, afirma a psicóloga Aspasia Papazanakis, professora da Universidade São Marcos, de São Paulo. As pessoas com ego mais frágil são, geralmente, mais impulsivas, uma vez que cedem aos impulsos do id. Quem tem o ego mais rígido, por sua vez, está mais submetido às leis do superego e costuma ser lógico e controlador. “O ideal é que o ego seja mais flexível e, assim, a pessoa possa deixar as emoções fluírem sem sucumbir a elas”, diz a especialista.
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