Se você é uma pessoa que preserva o seu equilíbrio psíquico-espiritual e tem conhecimento de pessoas que o invejam, sejam elas parentes, vizinhos ou colegas de profissão, evite sintonizar com esses indivíduos nesse nível de energia negativa.
O ser humano é um emissor – e receptor – de energias anímico-espirituais que revelam como ele é em essência, isto é, sem as máscaras que encobrem a sua verdadeira personalidade e caráter.
A mente perversa de característica maniqueísta, por exemplo, é mais comum entre nós do que imaginamos. Esse desequilíbrio psíquico-espiritual que a psicanálise denomina psicopatologia, é responsável pela desarmonia nas relações familiares e interpessoais em geral.
O indivíduo que “destila” inveja, geralmente, é um desequilibrado que não tem consciência do poder de autodestruição que carrega consigo. E quando a energia da inveja é dirigida para determinada pessoa em forma de inverdades, comentários maldosos ou calúnias, esse dardo venenoso segue seu curso em direção ao seu objetivo, que é agredir moralmente o destinatário. Se o objetivo for atingido, ou seja, irritar o invejado a ponto de desarmonizá-lo, o invejoso torna-se “vencedor” de um jogo perverso cujas regras ele manipula com maestria.
Uma vez no controle da situação, ele continua lançando seus dardos energéticos em direção à sua vítima, até desequilibrá-la psíquica e espiritualmente através da afinidade de sintonias negativas que se estabelece na relação emissor-receptor.
O melhor “antídoto” contra o veneno do dardo da inveja, é a indiferença consciente ou a atitude firme e centrada de quem não entra num jogo de cartas marcadas pela energia da maldade de certas pessoas que não conseguem libertar-se de um modelo comportamental que as prendem ao passado.
Pela lei de causa e efeito, sabemos que todo o mal projetado contra o outrem, um dia retorna na mesma proporção de sua intenção original. Porém, a “inveja patológica” por ter a sua origem em um mecanismo inconsciente de traço obsessivo-compulsivo, não percebe os sutis detalhes que dizem respeito à natureza interdimensional do homem…
Portanto, a atitude de superioridade moral diante da inveja é a melhor defesa contra uma energia invasiva que tem o objetivo de agredir e desestabilizar. E atitude moral exige paz de espírito, paciência e discernimento. Mas atitude firme e centrada quando o momento exigir, seja na reparação de danos morais através da justiça ou no enfrentamento de situações inevitáveis, desde que o invejado não afinize com a baixa sintonia do agente agressor.
Somos seres dotados de inteligência e grande capacidade de evolução, e o crescimento desperta a inveja de quem ainda permanece escondido na pequenez de seu espírito. Infelizmente, é da natureza humana ainda imperfeita, invejar aquele que por méritos próprios atingiu um patamar que o invejoso não consegue atingir. E essa inveja, muitas vezes, chega ao ponto máximo de desequilíbrio psíquico-espiritual, tornando-se fator de alta concentração de energia negativa em um único indivíduo. Energia que necessita ser canalizada para um objetivo de característica destrutiva, ou seja, a vítima de seu perverso jogo…
Portanto, não seja vítima desse jogo, pois como nos informa o dito popular: A inveja mata! Mas mata simbólicamente emissor e receptor que se deixam envolver por uma energia de extrema negatividade. E o resultado desse “simbolismo” representado pelo desequilíbrio bio-psíquico-socio-espiritual, é o surgimento de somatizações pelo corpo físico.
A pessoa vítima da inveja patológica, deve manter vigilância diante da situação imposta pelo agressor. Sentimentos, atitudes ou atos que expressem ódio ou vingança, significam imaturidade do espírito. Fator de sintonia com o agente agressor…
Por outro lado, a pessoa obsessivamente invejosa, urgentemente, deve procurar auxílio psíquico-espiritual para descobrir as origens de seu desequilíbrio. Antes que a desarmonia, definitivamente, tome conta de seu espírito, a ponto de comprometer a próxima encarnação.
A história do homem sobre a face da Terra é repleta de casos que envolveram vítimas e algozes, seja na dimensão física ou espiritual. E o desafio do homem do atual milênio é transformar esse paradígma em um novo modelo de convivência socio-familiar fundamentada na energia que impulsiona o indivíduo para a evolução.
Não esqueçamos que bons pensamentos atrai energia do mesmo nível e favorece o crescimento integral do ser humano. É a lei universal da afinidade entre sintonias iguais. No entanto, a escolha será sempre do indivíduo ao utilizar regras obscuras e perversas ou regras claras e transparentes na relação com o seu semelhante.
Nessa direção, o despertar de consciências para o sentido da vida, torna-se um meio de aflorar sentimentos e valores que façam das relações interpessoais uma plataforma para vôos mais altos do espírito imortal.
Flávio Bastos – flaviolgb@terra.com.br
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